tag:blogger.com,1999:blog-268466592024-03-13T14:50:49.928+00:00Caderno do OrienteMJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.comBlogger728125tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-4539605533242254312014-10-03T03:09:00.003+01:002014-10-03T03:09:38.678+01:00“Aconteceu em Mong-Há”, uma história de Macau <div class="tr_bq">
“Aconteceu em Mong-Há” é uma história de Macau narrada por Ana Maria Amaro, publicada na revista <b>MacaU</b> de Julho de 1996</div>
<br />
<br /><blockquote class="tr_bq">
Foi há muitos, muitos anos…<br />Um dia, ao fim da tarde, um <i>bul-bul</i> de dorso verde azeitona, manchado de amarelo, fugiu de uma das gaiolas de bambu de hastilhas finas, onde o seu dono acabara de prender um lindo bebedouro em porcelana pintada. A ave voou para um dos ramos da maior árvore do Largo do Arvoredo, em Mong-Há, e ficou a balouçar-se assustada, errando à toa, sem saber para onde ir, ignorante dos caminhos da liberdade. Saltava, de ramo em ramo, entontecida, alheia ao desespero do seu velho dono, que a adquirira por bom preço e a via agora aparecer e desaparecer entre a folhagem verde escura da árvore de <i>gondom</i> (1).<br />Um rapaz azougado da aldeia, que assistira à cena, subiu lesto à árvore para apanhar o pássaro fugitivo. Porém, quando agarrou a ave, o tronco onde se apoiava cedeu ao seu peso e, desamparadamente, veio despenhar-se, de muito alto, sobre o velho banco de pedra onde os anciãos se reuniam a jogar <i>cheong kei </i>(2).<br />A queda foi fatal. Nenhum remédio foi eficaz para o curar. Foi chamado o mais famoso médico tradicional da aldeia, que achou a cura impossível. Veio a <i>man-héong-pó</i>. Veio o bonzo de Tou, famoso pelas suas artes mágicas curativas, que morava para as bandas de San Kiu. Tudo em vão. O rapaz morreu nos seus verdes anos, desastrosamente, sem ter cumprido a sua missão na terra. Para mais, era mau filho; não cumpria os seus deveres para com a sua velha mãe, obrigando-a a trabalhar arduamente para o sustentar, enquanto passava os dias a divagar pela cidade, jogando dados e <i>cartas de pau</i> (3), sem nada fazer de útil.<br />A partir de então, aquela árvore passou a ser temida. Na sua densa ramagem passara a habitar uma alma faminta, um espírito errado, um kwâi.<br /> Os aldeões de Mong-Há evitaram, desde aí, passar, de noite, pelo Largo do Arvoredo fronteiro ao <i>Kun Iâm Ku Miu</i>, onde se encontrava aquela árvore malissombrada, a mais frondosa do terreiro.<br /> Contavam-se várias histórias…<br />Á-Fai, um aguadeiro da aldeia, que residia perto do <i>chi tei</i> (4) do <i>Kun Iâm Ku Miu</i>, possuía, para o transporte da água que vendia aos moradores da cidade, uma pequena zorra de madeira, onde levava os <i>môk tong</i> (5) cheios do precioso líquido. De noite, este pesado carro ficava na rua, diante da sua casa. O <i>kwâi </i>da árvore fronteira divertia-se, então, a deslocá-lo, por vezes para enormes distâncias, as quais, no dia seguinte, o aguadeiro tinha de percorrer, antes de iniciar a sua faina. E isto porque um dia Á-Fai troçara dos aldeões que acreditavam naquele<i> kwâi</i> que residia na grande árvore, a mais velha de Mong-Há.<br />De outra vez, o<i> lou lei pak</i> (6) da aldeia, homem já muito idoso, ao passar a desoras pelo Largo do Arvoredo, viu alguns garotos a trepar e a brincar perigosamente empoleirados nos ramos da famigerada árvore. Receoso de alguma queda desastrosa, incentivou-os, mandando-os para casa. Eram horas de dormir. Não eram horas de brincar! Como resposta, foi agredido por uma saraivada de pedras. É que aqueles garotos eram <i>kwâis </i>que vinham brincar com o outro que ali residia há muitos anos.<br />Não só os chineses, porém, eram alvo das diabruras daquela pobre alma penada. Um dia, um militar português, seguindo, de noite, em direcção à chácara da família Senna Fernandes, quando subia a chamada ladeira de San Tei num jerinxá manual, ao aproximar-se do Largo do Arvoredo, foi quase arremessado ao chão, porque o jerinxá parou bruscamente. O cule sentiu, de repente, que não podia avançar, porque o peso do seu carrinho de um só lugar aumentara inexplicavelmente, ultrapassando a capacidade de tracção dos seus braços. O militar, irritado, pensando ser manha do condutor, deu-lhe um pontapé, com certa violência. Imediatamente recebeu uma forte bofetada dada por mão invisível. É que se tratava do <i>kwâi</i> que vivia na árvore mofina e que se apoiara no jerinxá, fazendo-o assim parar mercê do peso adicional. A bofetada dada pelo <i>kwâ</i>i foi de tal ordem que o militar ficou em <i>estupor</i> e com a <i>boca torta</i> (7).<br />Com a abertura da Avenida Coronel Mesquita o grande largo do <i>Kun Iâm Ku Miu</i> foi amputado e, com ele, as suas velhas árvores, entre as quais a <i>malissombrada</i>, que ninguém ousara, até ali, abater.<br />Árvore com <i>leng</i>… árvore respeitável. Mas também árvore onde morava um <i>kwâi</i>.<br />Vieram os bonzos. Queimaram-se papéis. Fizeram-se orações para que os deuses não se ofendessem com as transformações impostas à aldeia. E houve, ainda, quem se lembrasse do rapaz que, há muito, muito tempo, por causa de um <i>bul-bul</i>, passara a viver no imaginário colectivo da população pacífica de Mong-Há<br />———————<br /><span style="font-size: x-small;">(1) Nome de Macau dado às árvores-de-pagode (árvores do género Ficus, cujos frutos têm a forma de pequenas esferas).</span><span style="font-size: x-small;">(2) Xadrez chinês.</span><span style="font-size: x-small;">(3) Dominó chinês. </span><span style="font-size: x-small;">(4) Pequeno altar exterior dedicado a Tou Tei, o <i>Espírito do Solo.</i></span><span style="font-size: x-small;">(5) Baldes chineses de transporte de água, feitos em madeira.</span><span style="font-size: x-small;">(6) Guarda-nocturno e marcador de períodos horários.</span><span style="font-size: x-small;">(7) Forma local de referir acidentes vasculares cerebrais.</span></blockquote>
<div>
<br /> </div>
MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-33148717395822623512014-09-17T03:41:00.000+01:002014-09-17T03:43:32.760+01:00Altar dedicado a Tou Tei<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/--linBosf-Pk/VBjwMLhkUdI/AAAAAAAADgU/S9FEvC6eZkY/s1600/2014-06-30-altar-Coloane01W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://4.bp.blogspot.com/--linBosf-Pk/VBjwMLhkUdI/AAAAAAAADgU/S9FEvC6eZkY/s1600/2014-06-30-altar-Coloane01W.jpg" height="400" width="277" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Pormenor do<i> chi tei</i> ou altar exterior dedicado a <i>Tou Tei , </i>que se encontra à entrada do templo de <i>Kun Iam</i> na vila de Coloane. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i>Tou Tei</i> é o espírito protector dos lugares, o deus da rua, do bairro ou da povoação e encontra-se nas ruas, à entrada das casas e dos templos, em pequenos nichos ou em altares - <i>chi tei</i> - com a estátua do <i>Tou Tei </i>ou, por vezes, uma simples pedra simbolizando o deus.</div>
<br />MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-19596181637081903062014-09-09T03:15:00.000+01:002014-09-09T03:27:36.219+01:00A Festa da Lua no Macau do século XVII"Aproximava-se o mês de Outubro e com ele a festa da nona Lua, denominada "lua do crisântemo". De acordo com a tradição, as casas enfeitavam-se de balões vermelhos e as ruas de estandartes, cartazes e luminárias à noite. Foi a primeira festa na cidade realizada após o regresso de D. Catarina, que com saudosa satisfação revia aqueles enfeites alusivos ao acontecimento, distribuídos por toda a parte e com maior profusão no Bazar chinês, no largo do Senado, no largo de S. Domingos e em frente à Sé. Durante três a cinco dias, jovens e adultos compravam bolos da lua para oferecer aos amigos, cumprindo um voto tradicional de amizade entre os moradores, com base numa história em que o exemplo da cooperação e boa vizinhança salvara Macau de ser tomada pelos inimigos. Admirada de ver as ruas todas engalanadas, Ana Maria exclamou:<br />
-- Grande festa bonita! É também para mim, nhónha mãe?<br />
-- É sim, minha pequerrucha. É para toda a gente. Todos os anos, quando chega a nona Lua, a cidade inteira faz esta festa.<br />
-- É festa de casamento?<br />
-- Não! É para lembrar uma história antiga que salvou a cidade de ser atacada por homens maus.<br />
-- Conta essa história...<br />
-- Dizem que certa vez, um <i>boca de rua</i>* achou maneira de enviar a todos os vizinhos uma mensagem, metendo um papel escrito dentro de cada bolo, que distribuiu de porta em porta. No bilhete pedia a todos os homens que se reunissem com as suas armas, à mesma hora e no lugar marcado para defesa da cidade, que estava prestes a ser atacada por um malfeitor.<br />
-- E os homens foram lá, a esse lugar?<br />
-- Foram, e não deixaram o pirata fazer mal aos moradores.<br />
-- O pirata veio de noite?<br />
-- Não sei minha filha. Porque perguntas isso?<br />
-- Ah! Porque tem muitos balões com luminárias. Como é que não se queimam?<br />
(...)"<br />
Maria Helena S.R. do Carmo. <i><b>Uma Aristocrata Portuguesa no Macau do Século XVII. Nónha Catarina de Noronha.</b></i> Inquérito e Fundação Jorge Álvares, 2006<br />
<br />
----------------<br />
*<span style="font-size: x-small;"> Porta voz dos moradores de uma rua ou bairro</span><br />
<span style="font-size: x-small;"><br /></span>
<span style="font-size: x-small;"><br /></span>
NOTA: Existem diversas lendas associadas à <a href="http://caderno-do-oriente.blogspot.com/search/label/Festividades" target="_blank">festa da lua</a> e, em particular, no que respeita à lenda do bolo lunar ou "bolo bate-pau" são conhecidas várias versões, como por exemplo <a href="http://caderno-do-oriente.blogspot.com/2006/10/festa-da-lua.html" target="_blank">esta narrada por Luís Gonzaga Gome</a>s.MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-44188300556263199282014-09-09T02:31:00.000+01:002014-09-09T03:29:01.729+01:00Festa da Lua<br />
O redondo<br />
da fruta redonda<br />
no arredondado<br />
de um prato<br />
ao luar<br />
<br />
a gema circular<br />
no interior<br />
do bolo lunar<br />
guardado em cada mão<br />
<br />
e na praia nua<br />
crianças luzindo<br />
na escuridão<br />
luzinhas a fingir de lua<br />
<br />
Jorge Arrimar. <i>Secretos Sinais</i>. ICM, 1992MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-24928340221673383452014-07-19T15:37:00.000+01:002014-09-09T03:41:04.964+01:00No Museu de Macau: uma exposição de fotografias da China de John Thomson: Colotipia ‧ Retorno - Perspectivas Convergentes de John Thomson e Wong Ho Sang<div style="text-align: center;">
<h2>
</h2>
</div>
<div style="text-align: right;">
<br /></div>
<div class="contentIndent">
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_contentL"></span><br />
<div style="background-color: black; font-family: Arial; font-size: 13px; text-indent: 2em;">
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_contentL">A exposição <strong><em>Colotipia </em></strong><strong><em>‧</em></strong><strong><em>Retorno</em></strong><strong> - Perspectivas Convergentes de John Thomson e Wong Ho Sang</strong>, organizada pelo Museu de Macau, sob a égide do Instituto Cultural, será inaugurada no dia 29 de Maio, às 18:00, da parte da tarde, convidando o Museu residentes e turistas a visitá-la entre os dias 30 de Maio e 31 de Agosto.</span></div>
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_contentL">
</span>
<br />
<div style="background-color: black; font-family: Arial; font-size: 13px; text-indent: 2em;">
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_contentL">Esta exposição contém duas secções. A primeira exibe os trabalhos do fotógrafo britânico John Thomson (1837-1921) na sua primeira visita ao Extremo Oriente no séc. XIX. Thomson viajou pela China entre 1868 e 1872, registando a vida e os costumes locais através da fotografia. Estas fotografias tornaram-se preciosos materiais de referência de investigação da sociedade chinesa da época. O álbum colecção <em>Illustrations of China and Its People </em>(Londres, 1873-1874), exibido na exposição, foi publicado em Londres através da técnica da colotipia, compreendendo mais de 200 fotografias obtidas por colódio húmido, tiradas em Macau, Hong Kong, Guangzhou, Shantou, Fuzhou, Xiamen, Taiwan, Shanghai, Ningbo, Nanjing, Sichuan, Tianjin, Beijing e Pequim, entre outros locais.</span></div>
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_contentL">
</span>
<br />
<div style="background-color: black; font-family: Arial; font-size: 13px; text-indent: 2em;">
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_contentL">Não satisfeito com a qualidade proporcionada pela técnica de impressão tradicional da época, Thomson recorreu à colotipia, o mais avançado e inovador método de impressão na altura capaz de produzir imagens de elevada resolução. Para garantir uma boa impressão, ele próprio supervisionava todo o processo. O colotipo é categorizado com litografia, e um dos primeiros exemplos de foto-litografia. Em geral, sobre uma matriz constituída por uma chapa de vidro, estendia-se uma capa de emulsão fotossensível constituída por gelatina bicromática, a qual era cozida e depois impressa mediante contacto com o negativo fotográfico, e por tal também conhecida como “impressão por chapa de vidro”.</span><br />
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_contentL">Para tornar mais compreensível aos visitantes a técnica fotográfica oitocentista utilizada por John Thomson no século XIX, a segunda secção da exposição exibe trabalhos obtidos pelo processo de colódio húmido realizados especialmente para a exposição pelo fotógrafo contemporâneo de Macau Wong Ho Sang. Tendo Macau como tema, esta série de fotografias inclui retratos, paisagens, construções e naturezas-mortas. O artista produziu um conjunto de obras de arte fotográficas nas quais coexiste o antigo e o moderno, integrando o velho e o novo, através da combinação de técnicas primitivas de fotografia e de conceitos criativos contemporâneos. Além das fotografias por colódio húmido, será também exposto o equipamento que o fotógrafo usou, que inclui três câmaras em madeira de grande formato, respectivamente das décadas de 1890, de 1960 e, a mais recente, de 2013.</span></div>
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_contentL">
</span>
<br />
<div style="background-color: black; font-family: Arial; font-size: 13px; text-indent: 2em;">
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_contentL">A fim de permitir aos visitantes aprenderem mais sobre técnicas fotográficas da época e sobre as obras de John Thomson, o Museu de Macau irá ainda promover uma palestra sobre o assunto no próximo dia 31 de Maio, pelas 15:00 horas, no Auditório do Museu. O célebre académico, fotógrafo e designer inglês Michael Gray irá proferir esta palestra subordinada ao tema “Além dos Negativos de Vidro-John Thomson e Fotografia na China”. Esta palestra irá fazer uma introdução à história da invenção da fotografia e à contribuição da Inglaterra e da França para esta arte; irá também examinar o conceito fotográfico de John Thomson através de registos e manuscritos e apresentar a tecnologia de impressão por colódio húmido que adoptou. A mesma será conduzida em inglês com tradução simultânea para cantonense. Caso os cidadãos tenham interesse na palestra, podem contactar a Sr.ª Leong através do telefone n.º 8394 1218 para fazer a sua reserva.</span></div>
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_contentL">
</span>
<div style="background-color: black; font-family: Arial; font-size: 13px; text-indent: 2em;">
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_contentL">O Museu de Macau encontra-se aberto diariamente das 10:00 às 18:00 horas (a bilheteira encerra às 17:30 horas). No entanto, no dia 29 de Maio, a bilheteira o Museu irá encerrar às 16:00 horas devido aos preparativos da cerimónia de abertura desta exposição temporária.</span></div>
<span id="ctl00_ContentPlaceHolder1_contentL">
<div style="background-color: black; font-family: Arial; font-size: 13px; text-indent: 2em;">
Para mais informações sobre a presente exposição e outras actividades conexas, é favor ligar para o tel. (853) 2835 7911 durante as horas de expediente ou visitar: <a href="http://www.macaumuseum.gov.mo/">www.macaumuseum.gov.mo</a> ou <a href="http://www.icm.gov.mo/">www.icm.gov.mo</a>.</div>
<div align="center" style="background-color: black; font-family: Arial; font-size: 13px; text-indent: 2em;">
<img alt="" src="http://igallery.icm.gov.mo//images/news/2014/5/28/2014528102312L.jpg" height="287" style="margin: 5px;" width="400" /></div>
<div align="center" style="background-color: black; font-family: Arial; font-size: 13px; text-indent: 2em;">
<img alt="" src="http://igallery.icm.gov.mo//images/news/2014/5/28/201452810234L.jpg" height="400" style="margin: 5px;" width="278" /></div>
<div align="center" style="background-color: black; font-family: Arial; font-size: 13px; text-indent: 2em;">
<img alt="" src="http://igallery.icm.gov.mo//images/news/2014/5/28/201452810239L.jpg" height="268" style="margin: 5px;" width="400" /></div>
<div>
<br /></div>
</span></div>
<br />
<br />
http://www.icm.gov.mo/pt/News/NewsDetail.aspx?id=11586MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-18292044938848139492013-12-30T08:36:00.000+00:002013-12-30T08:39:31.187+00:00Teatro D. Pedro V<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-fuN0JPm3zSQ/UsEkwSa6OgI/AAAAAAAADbM/EGMoVEQ4_Io/s1600/2013-11-26-Teatro-D-Pedro-01W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://1.bp.blogspot.com/-fuN0JPm3zSQ/UsEkwSa6OgI/AAAAAAAADbM/EGMoVEQ4_Io/s400/2013-11-26-Teatro-D-Pedro-01W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-u5xmCtmoas0/UsElRPBqEbI/AAAAAAAADbc/n-ioVHFnRAI/s1600/2013-11-26-Teatro-D-Pedro-04W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="http://2.bp.blogspot.com/-u5xmCtmoas0/UsElRPBqEbI/AAAAAAAADbc/n-ioVHFnRAI/s400/2013-11-26-Teatro-D-Pedro-04W.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-SvTi36tZqnE/UsElfGrV5CI/AAAAAAAADbs/7KWDqGiZ1Jw/s1600/2013-11-26-Teatro-D-Pedro-05W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="http://1.bp.blogspot.com/-SvTi36tZqnE/UsElfGrV5CI/AAAAAAAADbs/7KWDqGiZ1Jw/s400/2013-11-26-Teatro-D-Pedro-05W.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-sVaiod49j8Q/UsElskVmlLI/AAAAAAAADb0/QsZd4uetG0A/s1600/2013-11-26-Teatro-D-Pedro-02W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="305" src="http://3.bp.blogspot.com/-sVaiod49j8Q/UsElskVmlLI/AAAAAAAADb0/QsZd4uetG0A/s400/2013-11-26-Teatro-D-Pedro-02W.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-0iEPFWxkvT4/UsEl03tiOzI/AAAAAAAADb8/geWRPk0HpYE/s1600/2013-11-26-Teatro-D-Pedro-06W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://2.bp.blogspot.com/-0iEPFWxkvT4/UsEl03tiOzI/AAAAAAAADb8/geWRPk0HpYE/s400/2013-11-26-Teatro-D-Pedro-06W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-0hO_lSZVw8g/UsEl5JheBYI/AAAAAAAADcE/K7odaOASdC0/s1600/2013-11-26-Teatro-D-Pedro-07W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-0hO_lSZVw8g/UsEl5JheBYI/AAAAAAAADcE/K7odaOASdC0/s400/2013-11-26-Teatro-D-Pedro-07W.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Teatro D. Pedro V. Macau, Novembro de 2013</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Situado no <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Centro_Hist%C3%B3rico_de_Macau" target="_blank">Centro Histórico de Macau</a>, junto ao Largo de Santo Agostinho, e classificado <a href="http://www.wh.mo/wh/indexP.asp" target="_blank">Património Mundial</a>, o Teatro D. Pedro V foi construído em 1858, com risco do macaense Pedro Germano Marques. A sua fachada actual, com colunas neoclássicas, foi desenhada pelo Barão do Cercal, em 1873. </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
“(…) passaram pelo seu pequeno palco os mais diversos tipos de espectáculos, récitas, teatro, óperas — com destaque para as companhias de ópera italianas que, no século XIX, se deslocavam até Macau —, concertos, bailados e sessões de cinema, conferências, sessões solenes, festas de homenagem, etc.. Ficaram famosas, nos anos cinquenta e sessenta do século XX, as récitas em Patuá, o dialecto macaense, que se realizavam quase sempre no Carnaval e enchiam o Teatro D. Pedro V de gente de Macau, agradada e divertida. No início dos anos de 1980, o teatro acolheu, durante vários anos, até o espectáculo ser transferido para o Hotel Lisboa, o Crazy Horse Club Show, com bailarinas vindas directamente de Paris, com pouca ou nenhuma roupa, entretendo um público quase todo chinês, predominantemente vindo de Hong Kong (…)”</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
António José Graça de Abreu, “Teatro D. Pedro V”, <i><b>DITEMA, Dicionário Temático de Macau</b></i>, Vol IV.</div>
<br />MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-43871620508866600852013-12-06T01:20:00.004+00:002013-12-06T01:28:32.835+00:00Pátio da Eterna União<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-u8VqlK_CkU4/UqEkfn3jCsI/AAAAAAAADa8/v3I2l1as3Zk/s1600/2011-09-15-patio-eterna-uniao-01W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="267" src="http://1.bp.blogspot.com/-u8VqlK_CkU4/UqEkfn3jCsI/AAAAAAAADa8/v3I2l1as3Zk/s400/2011-09-15-patio-eterna-uniao-01W.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Macau, Setembro de 2011</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
PÁTIO DA ETERNA UNIÃO</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
Toponímica vontade</div>
<div style="text-align: left;">
à hora do sol já não ser</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
talvez já só reste</div>
<div style="text-align: left;">
- ou resto -</div>
<div style="text-align: left;">
quociente liso</div>
<div style="text-align: left;">
deixado no cinzento do pátio</div>
<div style="text-align: left;">
pela divisão subitamente angular</div>
<div style="text-align: left;">
da parede pelo passo</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
- ou talvez não - </div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
e afinal passe </div>
<div style="text-align: left;">
União </div>
<div style="text-align: left;">
ainda molhada de ser</div>
<div style="text-align: left;">
Eterna</div>
<div style="text-align: left;">
até amanhã à hora de outros sóis</div>
<div style="text-align: left;">
que me não restam</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
porque pelo meu dividendo</div>
<div style="text-align: left;">
já só eu me resto</div>
<div style="text-align: left;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">João Rui Azeredo. </span><i style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><b>Pátio das Palavras</b></i><span style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">. Edições Mar-Oceano, Macau 1995</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><br /></span></div>
MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-43981343115429086852013-12-05T02:13:00.000+00:002013-12-05T02:13:22.070+00:00Por portas e travessas (3)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-Ohda5ho393s/Up_ZnMESDGI/AAAAAAAADZ8/jv-rcn39vKc/s1600/2013-11-26-TravessaPorta-01W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://2.bp.blogspot.com/-Ohda5ho393s/Up_ZnMESDGI/AAAAAAAADZ8/jv-rcn39vKc/s400/2013-11-26-TravessaPorta-01W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-t0Lo-SDZRxM/Up_Zrg22MpI/AAAAAAAADaE/L6fh4J-wgd0/s1600/2013-11-26-TravessaPorta-02W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="305" src="http://2.bp.blogspot.com/-t0Lo-SDZRxM/Up_Zrg22MpI/AAAAAAAADaE/L6fh4J-wgd0/s400/2013-11-26-TravessaPorta-02W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-DXqUGF7XkGw/Up_ZvX4nzrI/AAAAAAAADaM/ddnmq2zYvM4/s1600/2013-11-26-TravessaPorta-03W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-DXqUGF7XkGw/Up_ZvX4nzrI/AAAAAAAADaM/ddnmq2zYvM4/s400/2013-11-26-TravessaPorta-03W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-iWwRq_PcIdI/Up_ZzjeK4QI/AAAAAAAADaU/M1-qCHgJgNc/s1600/2013-11-26-TravessaPorta-04W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://2.bp.blogspot.com/-iWwRq_PcIdI/Up_ZzjeK4QI/AAAAAAAADaU/M1-qCHgJgNc/s400/2013-11-26-TravessaPorta-04W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-r1TugDyeNi8/Up_Z43IGBTI/AAAAAAAADac/o9GiOpBNKlg/s1600/2013-11-26-TravessaPorta-05W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-r1TugDyeNi8/Up_Z43IGBTI/AAAAAAAADac/o9GiOpBNKlg/s400/2013-11-26-TravessaPorta-05W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-9mOSBdbnv9c/Up_Z9JBSVlI/AAAAAAAADak/bUwnLviewrQ/s1600/2013-11-26-TravessaPorta-06W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://1.bp.blogspot.com/-9mOSBdbnv9c/Up_Z9JBSVlI/AAAAAAAADak/bUwnLviewrQ/s400/2013-11-26-TravessaPorta-06W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-HkrdBGPTu5M/Up_Z_1l6i6I/AAAAAAAADas/0BGlraPEzw4/s1600/2013-11-26-TravessaPorta-07W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="313" src="http://1.bp.blogspot.com/-HkrdBGPTu5M/Up_Z_1l6i6I/AAAAAAAADas/0BGlraPEzw4/s400/2013-11-26-TravessaPorta-07W.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Travessa da Porta. Macau, Novembro de 2013</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Com as suas bancas e lojecas de venda de artigos de culto, carnes fumadas e peixe salgado a Travessa da Porta é a mais movimentada de todas as artérias - travessas dos Alfaiates, dos Mercadores, dos Becos e Beco das Caixas - que ligam as ruas de Camilo Pessanha e dos Mercadores.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-22010076996067726682013-12-03T03:03:00.000+00:002013-12-03T03:03:10.750+00:00Por portas e travessas (2)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-HoPdOOU5uGs/Up1Icbxb5kI/AAAAAAAADZc/M7pO8DOATPA/s1600/2013-11-26-TravessaFogao-01W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="301" src="http://3.bp.blogspot.com/-HoPdOOU5uGs/Up1Icbxb5kI/AAAAAAAADZc/M7pO8DOATPA/s400/2013-11-26-TravessaFogao-01W.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-79BzbAfFfLs/Up1IjHXXmfI/AAAAAAAADZk/wXuMOKg0SXg/s1600/2013-11-26-TravessaFogao-02W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="http://1.bp.blogspot.com/-79BzbAfFfLs/Up1IjHXXmfI/AAAAAAAADZk/wXuMOKg0SXg/s400/2013-11-26-TravessaFogao-02W.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-sdG6JJjP-Qw/Up1IsHuSktI/AAAAAAAADZs/HQfPfOtrP_U/s1600/2013-11-26-TravessaFogao-03W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-sdG6JJjP-Qw/Up1IsHuSktI/AAAAAAAADZs/HQfPfOtrP_U/s400/2013-11-26-TravessaFogao-03W.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Travessa do Fogão. Macau, Novembro de 2013</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Muito curta e estreita, a Travessa do Fogão liga a Rua dos Ervanários à Rua de Nossa Senhora do Amparo.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-32163917642256001122013-12-03T03:02:00.000+00:002013-12-03T03:02:23.163+00:00Rua de Tomás Vieira<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-PLICnCIQO5w/Up0-8fcrO6I/AAAAAAAADYg/7KhmSBqG6bs/s1600/2013-11-26-RuaTomasVieira-01W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="306" src="http://2.bp.blogspot.com/-PLICnCIQO5w/Up0-8fcrO6I/AAAAAAAADYg/7KhmSBqG6bs/s400/2013-11-26-RuaTomasVieira-01W.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-R1Tqv8HLwgQ/Up1C5_qe5bI/AAAAAAAADZM/o9g1xj_OMlw/s1600/2013-11-26-RuaTomasVieira-06W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="292" src="http://3.bp.blogspot.com/-R1Tqv8HLwgQ/Up1C5_qe5bI/AAAAAAAADZM/o9g1xj_OMlw/s400/2013-11-26-RuaTomasVieira-06W.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-oz_AeWV8x2E/Up0_AM_G69I/AAAAAAAADYo/pvIdXjlnAsA/s1600/2013-11-26-RuaTomasVieira-05W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/-oz_AeWV8x2E/Up0_AM_G69I/AAAAAAAADYo/pvIdXjlnAsA/s400/2013-11-26-RuaTomasVieira-05W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-d92cJYjzvCg/Up0_DjZ-S0I/AAAAAAAADYw/UTA3KxjLNRc/s1600/2013-11-26-RuaTomasVieira-04W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="http://4.bp.blogspot.com/-d92cJYjzvCg/Up0_DjZ-S0I/AAAAAAAADYw/UTA3KxjLNRc/s400/2013-11-26-RuaTomasVieira-04W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-SkS_EEF5Jh0/Up0_GmrH1DI/AAAAAAAADY4/EqZnjrtWU6I/s1600/2013-11-26-RuaTomasVieira-03W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/-SkS_EEF5Jh0/Up0_GmrH1DI/AAAAAAAADY4/EqZnjrtWU6I/s400/2013-11-26-RuaTomasVieira-03W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-P_IL7XO0XGw/Up0_KTUDkrI/AAAAAAAADZA/e0_23rYO7TU/s1600/2013-11-26-RuaTomasVieira-02W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="http://3.bp.blogspot.com/-P_IL7XO0XGw/Up0_KTUDkrI/AAAAAAAADZA/e0_23rYO7TU/s400/2013-11-26-RuaTomasVieira-02W.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Rua de Tomás Vieira. Macau, Novembro de 2013</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
A rua começa junto da Praça Luís de Camões, na Rua de Coelho do Amaral, e termina na Estrada do Cemitério.</div>
MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-26764149367752963252013-11-26T03:54:00.000+00:002013-12-03T03:02:40.348+00:00Por portas e travessas (1)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-FYLWC8UbkZM/UpQYlbfJDUI/AAAAAAAADXs/zKlfqmgl7kQ/s1600/2013-11-23-TravAlfaiates-01W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="301" src="http://4.bp.blogspot.com/-FYLWC8UbkZM/UpQYlbfJDUI/AAAAAAAADXs/zKlfqmgl7kQ/s400/2013-11-23-TravAlfaiates-01W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-UyE-9R5h-ko/UpQYrFXyeYI/AAAAAAAADX0/bgB_uGWQDMc/s1600/2013-11-23-TravAlfaiates-02W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="296" src="http://2.bp.blogspot.com/-UyE-9R5h-ko/UpQYrFXyeYI/AAAAAAAADX0/bgB_uGWQDMc/s400/2013-11-23-TravAlfaiates-02W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-1KkQCqc5Z0Y/UpQYvFy9wTI/AAAAAAAADX8/OQAKpbtcMi8/s1600/2013-11-23-TravAlfaiates-03W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-1KkQCqc5Z0Y/UpQYvFy9wTI/AAAAAAAADX8/OQAKpbtcMi8/s400/2013-11-23-TravAlfaiates-03W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-NCqkvcFIlt4/UpQYyUDdChI/AAAAAAAADYE/e1cd78choaA/s1600/2013-11-23-TravAlfaiates-04W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="305" src="http://4.bp.blogspot.com/-NCqkvcFIlt4/UpQYyUDdChI/AAAAAAAADYE/e1cd78choaA/s400/2013-11-23-TravAlfaiates-04W.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Travessa dos Alfaiates. Macau, Novembro de 2013</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-45zSL4f1fQQ/UpQZsvSl_UI/AAAAAAAADYQ/1GbEIhw2wyg/s1600/2013-11-23-RuaAlgibebes-altar-01W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="http://2.bp.blogspot.com/-45zSL4f1fQQ/UpQZsvSl_UI/AAAAAAAADYQ/1GbEIhw2wyg/s400/2013-11-23-RuaAlgibebes-altar-01W.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Travessa dos Algibebes. Macau, Novembro de 2013</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Estreita e comprida, a Travessa dos Alfaiates liga a Rua de Camilo Pessanha à Rua dos Mercadores. Aqui, e do lado oposto da rua, começa a Travessa dos Algibebes, cujo altar se encontra já no topo da travessa onde esta se entronca com a Rua de S. Paulo.</div>
<br />MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-24261751442473183872013-11-20T15:48:00.002+00:002013-11-21T04:22:29.860+00:00Taipa antiga<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-70WXolCIa2U/UozYkcvAKQI/AAAAAAAADXc/lMIm0roy4-Q/s1600/2013-11-15-Taipa-FernaoMendesPinto-01W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://1.bp.blogspot.com/-70WXolCIa2U/UozYkcvAKQI/AAAAAAAADXc/lMIm0roy4-Q/s400/2013-11-15-Taipa-FernaoMendesPinto-01W.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Rua de Fernão Mendes Pinto. Vila da Taipa. Novembro de 2013</div>
<div style="text-align: center;">
À direita, o muro da antiga fábrica de panchões <i>Iec Long</i> e, à esquerda, o templo de <i>Sam Po</i> (classificado Património Cultural)</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-54816999973328280412013-11-13T03:37:00.000+00:002013-11-13T03:37:42.541+00:00O Museu Luís de Camões, por Luís Gonzaga Gomes<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-_gasl_caj1o/UoLaGFHbVzI/AAAAAAAADXM/LQqsLnNYmeQ/s1600/Herculano-Estorninho-MuseuLuisCamoes-1963.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="245" src="http://4.bp.blogspot.com/-_gasl_caj1o/UoLaGFHbVzI/AAAAAAAADXM/LQqsLnNYmeQ/s400/Herculano-Estorninho-MuseuLuisCamoes-1963.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div style="text-align: center;">
Museu Luís de Camões, 1963</div>
<div style="text-align: center;">
Aguarela sobre papel de <a href="http://caderno-do-oriente.blogspot.com/search/label/Herculano%20Estorninho" target="_blank">Herculano Estorninho</a> (1921-1994)</div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://www.mam.gov.mo/photolist2.asp?prg_id=2007031701&lc=2&grp=1" target="_blank">"Impressões Esbatidas - Aguarelas de Macau", Museu de Arte de Macau</a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<center style="background-color: white;">
<span style="color: black;"></span></center>
<span style="background-color: white;"></span><br />
<center>
<blockquote class="tr_bq">
<div style="text-align: justify;">
“O Museu Luís de Camões é assim denominado por se encontrar situado no Jardim da Gruta de Camões, decerto um dos mais aprazíveis locais de Macau.</div>
<div style="text-align: justify;">
Está instalado em vetusto palacete, um dos raros exemplos de construção arquitectural dos meados do século XVIII, que sobrevive ao camartelo inexorável do incessante progresso.</div>
<div style="text-align: justify;">
Foi dono, tanto deste edifício como do amplo parque que o rodeia, o abastado negociante, Manuel Pereira, Fidalgo Cavaleiro da Casa Real do Conselho de Sua Majestade, Conselheiro da Fazenda, Comendador das Ordens de Cristo e da Senhora da Conceição de Vila Viçosa, um dos fundadores da Casa de Seguros de Macau e seus Vice-presidente e Tesoureiro. Tendo-se radicado nesta cidade, aqui constituiu família, casando três vezes e aqui faleceu em 10 de Março de 1826, tendo sido sepultado na igreja do extinto Convento, hoje Quartel de S. Francisco.</div>
<div style="text-align: justify;">
Entretanto, como os chineses não consentiam a estadia permanente dos comerciantes estrangeiros, nem dos seus barcos, em Cantão, foi-lhes permitido, finda a época das transacções comerciais nesse porto, isto é, de Outubro a Março, domiciliarem-se em Macau, em moradias que os portugueses lhes alugavam, não obstante a terminante proibição em contrário do Vice-rei da Índia.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tinha, assim, Manuel Pereira o seu palacete alugado à Companhia das Índias, inglesa, quando, em 1792, chegou a Macau Lorde George Macartney, primeiro embaixador enviado pelo Rei da Inglaterra à corte do Imperador K’in-Long (1736-1795 AD).</div>
<div style="text-align: justify;">
Servia o palacete de Manuel Pereira de residência ao Superintendente da Comissão Selecta da referida Companhia das Índias e, nas suas amplas salas luxuosamente mobiladas e com fina e requintada elegância, se aposentou o ilustre enviado de S. M. B. Jorge III, quando, em 1794, regressara, exausto e acrimonioso da corte do Filho do Céu, pelo acabrunhante desaire da sua gorada missão.</div>
<div style="text-align: justify;">
Lorde Amberts consumiu, também, merencoriamente, nas salas desse palacete, amargas horas de decepção, pois, infrutuosa foi, igualmente, a missão de que fora incumbido, em 1816, pelo mesmo Jorge III, junto de Ká-Heng (1796-1821).</div>
<div style="text-align: justify;">
Ora, já em 1883, se aventara a ideia de se adquirir esse palacete para ali se instalar um museu colonial.</div>
<div style="text-align: justify;">
Em 1885, propuseram-se os jesuítas franceses (1) comprar o palacete e o parque, para instalarem ali um sanatório. Embora o Comendador Lourenço Marques, que era, nessa ocasião, seu proprietário, por ser matrimoniado com a filha do Conselheiro Manuel Pereira, pudesse ter vendido o imóvel por belo preço, preferiu cedê-lo ao Estado, apenas por $30 000 patacas, ou seja metade da oferta proposta pelos jesuítas franceses (2). A transacção foi efectuada, no governo de Tomás da Rosa, e sancionada pelo, então, Ministro da Marinha e Ultramar, o escritor Manuel Pinheiro Chagas (3), evitando-se destarte a consumação de um sacrilégio que a História não teria perdoado, porquanto, foi na chamada “gruta”, que encabeça um morrozito, transformado em edénico jardim pelos ingleses, seus arrendatários, que, segundo a tradição, Luís Vaz de Camões, o poeta máximo da Lusitanidade, se acolhia, fugido da materialidade mundanal e da afanosa veniaga que ia pelo incipiente burgo para, solitário e meditabundo, se entregar à evocação das esplendorosas gestas nacionais, fixando-as em imperecíveis e rutilantes estrofes que vieram a constituir “Os Lusíadas”, a Bíblia sagrada da Pátria Portuguesa.</div>
<div style="text-align: justify;">
O palacete em questão sofreu, no seu interior, profundas modificações, devido às obras que houveram de se fazer, no decurso do tempo, para o adaptar às necessidades de diversos serviços que foram ali, subsequentemente, instalados: Depósito de Material de Guerra, Repartição das Obras Públicas, Repartição das Obras dos Portos, Imprensa Nacional, e, finalmente, após apropriados restauros, aberto ao público, em 25 de Setembro de 1960, em cerimónia integrada nas Comemorações Henriquinas.</div>
<div style="text-align: justify;">
Tal como se encontra, presentemente, o Museu Luís de Camões compõe-se de um vestíbulo e onze salas”.</div>
<div style="text-align: justify;">
<b style="font-weight: bold;">Luís Gonzaga Gomes</b><b>, </b>"Boletim do Instituo Luís de Camões", Vol. VII, nº 3, Outono de 1973, citado pelo P. Manuel Teixeira, <i style="font-weight: bold;"><b>Toponímia de Macau</b></i>, Vol I, Imprensa Nacional, 1979, pp. 226-228.</div>
</blockquote>
<div style="text-align: justify;">
***</div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">(1) Nota do Pabre Manuel Teixeira: “Não foram os jesuítas, mas os Padres das Missões Estrangeiras de Paris, Cf, P. M. Teixeira. <i>A Gruta de Camões em Macau</i>, pp. 54-54”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">(2) Nesta segunda nota o P. Manuel Teixeira afirma que “os Padres das M. E. P. só ofereceram $35 000 e não $60 000”.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="font-size: x-small;">(3) <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom%C3%A1s_de_Sousa_Rosa" target="_blank">Tomás de Sousa Rosa (1844-1918)</a>, 86º Governador de Macau (de 23 de Abril de 1883 a 7 de Agosto de 1886); <a href="http://pt.wikipedia.org/wiki/Manuel_Pinheiro_Chagas" target="_blank">Manuel Joaquim Pinheiro Chagas (1842-1895)</a> foi ministro da Marinha e Ultramar de Outubro de 1883 a Fevereiro de 1886.</span></div>
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center">
<br /></div>
</center>
MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-8340810631254734972013-11-12T03:53:00.000+00:002013-11-12T03:53:50.353+00:00Casa Garden<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-WPu15lgMzM8/UoGTkvYv8bI/AAAAAAAADWE/M-hgkWTCc_I/s1600/2013-10-26-Macau-CasaGarden-02W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="273" src="http://4.bp.blogspot.com/-WPu15lgMzM8/UoGTkvYv8bI/AAAAAAAADWE/M-hgkWTCc_I/s400/2013-10-26-Macau-CasaGarden-02W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-2oiD76XEzqA/UoGTpdHXA3I/AAAAAAAADWM/NSl3qCdUIQ8/s1600/2013-10-26-Macau-CasaGarden-06W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="308" src="http://2.bp.blogspot.com/-2oiD76XEzqA/UoGTpdHXA3I/AAAAAAAADWM/NSl3qCdUIQ8/s400/2013-10-26-Macau-CasaGarden-06W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-_zSN0Yz5jdc/UoGTttKb2oI/AAAAAAAADWU/kyQIsj1AZOg/s1600/2013-10-26-Macau-CasaGarden-010W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://1.bp.blogspot.com/-_zSN0Yz5jdc/UoGTttKb2oI/AAAAAAAADWU/kyQIsj1AZOg/s400/2013-10-26-Macau-CasaGarden-010W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-5guyTE-bV8U/UoGUAdUZETI/AAAAAAAADWc/0imddnnbYCY/s1600/2013-10-26-Macau-CasaGarden-017W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="http://1.bp.blogspot.com/-5guyTE-bV8U/UoGUAdUZETI/AAAAAAAADWc/0imddnnbYCY/s400/2013-10-26-Macau-CasaGarden-017W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-TP4aFQmuIwc/UoGUPT6JtCI/AAAAAAAADWk/el04CtnKc_U/s1600/2013-10-26-Macau-CasaGarden-022W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="301" src="http://2.bp.blogspot.com/-TP4aFQmuIwc/UoGUPT6JtCI/AAAAAAAADWk/el04CtnKc_U/s400/2013-10-26-Macau-CasaGarden-022W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-rE6OIbzN2eI/UoGUVDxyFSI/AAAAAAAADWs/LMS9Ixjtp0c/s1600/2013-10-26-Macau-CasaGarden-023W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://3.bp.blogspot.com/-rE6OIbzN2eI/UoGUVDxyFSI/AAAAAAAADWs/LMS9Ixjtp0c/s400/2013-10-26-Macau-CasaGarden-023W.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-4bWfWgPCDD8/UoGWO8oD6yI/AAAAAAAADW4/x2JDB4QHnxw/s1600/2013-10-26-Macau-CasaGarden-08W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="300" src="http://4.bp.blogspot.com/-4bWfWgPCDD8/UoGWO8oD6yI/AAAAAAAADW4/x2JDB4QHnxw/s400/2013-10-26-Macau-CasaGarden-08W.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Casa Garden. Macau, Outubro de 2013</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
“O palacete oitocentista localizado no número 13 do Largo Luís de Camões, freguesia de Santo António, foi adquirido pela Fundação Oriente em 18 de Maio de 1989, para lá instalar a sua delegação em Macau. Apesar da Gruta de Camões, um dos lugares mais emblemáticos de Macau, ter feito parte da propriedade onde se encontra o edifício, as referências ao mesmo são vagas e insuficientes. Originariamente, era uma quinta que englobava a casa e uma vasta propriedade onde se localizava a Gruta, na realidade três penedos de granito dispostos em dólmen no meio de zona muito frondosa. O edifício foi construído provavelmente em 1750, e por um português, devido à sua traça ocidental e por não ser possível, na época indicada, que europeus construíssem casa de habitação em Macau. A autorização para arrendamento de residência a estrangeiros só se obteve a partir de 1757, fruto de uma petição do Senado de Macau ao governador e vice-reinado de Goa. A Companhia Inglesa das Índias Orientais instalou-se na Casa, em 1771, tendo sido a residência do presidente do <i>Select Committe</i> da referida instituição. A mesma já existia em Macau, na Rua da Praia Grande, antes dessa data. O seu mais antigo proprietário conhecido foi o Conselheiro Manoel Pereira, e, aparentemente, em 1815 o palacete já era sua propriedade. No entanto, ele nunca lá viveu. Manoel Pereira faleceu em 1826, quando a sua filha herdeira tinha apenas onze meses de idade. A casa ficou conhecida não só pela sua beleza exterior e interior, como também por ter servido de alojamento a inúmeras personalidades portuguesas e estrangeiras que visitaram Macau.(…) Quando a filha do Conselheiro Manoel Pereira, Maria Ana Pereira, se casou com o primo Lourenço Caetano Marques em 1838, a casa foi ocupada pelo casal. O mesmo tornou-se proprietário da quinta, a respeito da qual, já no século XVIII, existia a convicção que o poeta Luís de Camões tinha estado em Macau e visitado a gruta que teria servido de refúgio para as suas divagações poéticas. (…) Aparentemente, enquanto Lourenço Marques foi titular da zona da gruta, realizou uma série de obras de restauro sobre a mesma, que foram destruídas após a passagem de toda a propriedade, incluindo o palacete, para a posse do Governo. Com efeito, prevaleceu a tese de que a área devia ser conservada o mais natural possível. Os padres Jesuítas franceses fizeram uma proposta para comprar a casa e apesar de Lourenço Marques se encontrar em dificuldades económicas preferiu vender ao Estado português por metade do preço. Era de opinião que um palacete como a casa e a gruta de Camões era património nacional e não devia ser alienado. (…)"</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
Anabela Nunes Monteiro. "Casa <i>Garden</i>", in <i><b>Ditema - Dicionário Temático de Macau</b></i>, Volume I, 2010.</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-1064225016458284932013-11-05T01:50:00.000+00:002013-11-05T01:50:56.113+00:00“Um quadro de casas velhas em vermelho-escuro"<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-lH75euk-IfA/UnhNQq40NbI/AAAAAAAADV0/em5MY0elD5I/s1600/2013-03-04-BecodosFatioes2-011W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="286" src="http://1.bp.blogspot.com/-lH75euk-IfA/UnhNQq40NbI/AAAAAAAADV0/em5MY0elD5I/s400/2013-03-04-BecodosFatioes2-011W.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="font-size: x-small;">Beco dos Fatiões. Macau, 2013</span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
“(…) Terra de mágoa, de sono, de poesia."</div>
<div style="text-align: center;">
"(…) lembra uma pintura, Macau, um quadro de casas velhas em vermelho-escuro de algum talento impressionista. Vermelho-escuro e arruivado de árvores anosas e invernais (…)”</div>
<div style="text-align: center;">
Maria Ondina Braga. <i><b>Passagem do Cabo</b></i>. 1994</div>
MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-51060346671229219412013-10-23T05:13:00.000+01:002013-10-23T05:19:07.712+01:00Uma viagem a Cantão na canhoneira Tejo (1)<div style="text-align: center;">
O texto que se segue, da autoria de Artur Lobo D’ Ávila, tem por título “A Cidade de Cantão” e descreve a viagem a essa cidade, em Dezembro de 1876, do então governador de Macau ao Vice Rei da província de Cantão / Guangdong. Nos primeiros parágrafos deste artigo o autor descreve a saída do Porto Interior da canhoneira <i>Tejo</i> e a sua viagem ao longo do “vastíssimo estuário do rio de Cantão”.</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<img border="0" height="170" src="http://1.bp.blogspot.com/-B5Lta9CmWbA/UmcvDVECHDI/AAAAAAAADVU/eEo7rgex1Fo/s400/Macau-1870.jpg" width="400" /></div>
<div style="text-align: center;">
Vista panorâmica de Macau da Colina da Penha, 1870</div>
<div style="text-align: center;">
<span style="background-color: white; color: #073763; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;"> </span><i style="background-color: white; color: #073763; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;"><b><a href="http://ocw.mit.edu/ans7870/21f/21f.027/rise_fall_canton_04/index.html" style="color: #888888; text-decoration: none;" target="_blank">Rise & Fall of the Canton Trade System</a></b></i><span style="background-color: white; color: #073763; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">. </span><b style="background-color: white; color: #073763; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">MIT. Visualizing Cultures.</b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="background-color: white; color: #073763; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;"><br /></b></div>
<div style="text-align: center;">
<b style="background-color: white; color: #073763; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;"><br /></b></div>
<div style="text-align: justify;">
</div>
<h3 style="text-align: center;">
<b>A Cidade de Cantão </b></h3>
<div style="text-align: center;">
por Arthur Lobo d’Avilla</div>
<div style="text-align: center;">
<b><br /></b></div>
<blockquote>
<span style="text-align: justify;">“</span>Em uma formosa manhã de Dezembro de 1876, a canhoneira <i>Tejo</i>, do comando do chefe da estação naval de Macau, o sr. Ferreira do Amaral, largava d’este porto levando a seu bordo o governador da colónia, dirigindo-se a Cantão, onde o representante de Portugal ia não só visitar o vice-rei Liu, governador da província de Quang-Tung ou dois Quangs, mandarim de botão de coral, mas tratar com esse alto funcionário vários assuntos relativos aos postos fiscais das proximidades de Macau.</blockquote>
<blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Esta quadra do ano em que na Europa o inverno se acentua, é pelo contrario a mais bela n’esta região da China. É o tempo em que, passada a monção do sul, geradora dos terríveis tufões, dominam os ventos do norte, mas não já com a violência dos primeiros dias da mudança da monção, pelos fins de Outubro. É uma estação como a da Primavera na Europa, tempo claro, céu anilado e sol brilhante, divergindo apenas na temperatura, que é frigidíssima, aproximando-se às vezes ao zero. </div>
</blockquote>
<blockquote>
<div style="text-align: justify;">
A <i>Tejo</i>, saindo do porto interior, onde tinha o seu ancoradouro em frente da fortaleza da Barra, singrou cautelosamente, contornando a Praia Grande, entre a qual e a fortaleza da Taipa fica a célebre Pedra d’Areca da tão assoreada entrada de Macau, e dentro em pouco podia-se admirar o panorama completo da cidade do Santo Nome de Deus de Macau na China, à qual pela vez primeira abordou o navegador português Perestrelo, em 1516, quando o reinado do Monarca Venturoso tocava o zénite na glória dos descobrimentos.</div>
<div style="text-align: justify;">
A península de Macau, extremo da província de Cantão em que esse português fundou a colónia, desenhava-se nitidamente no horizonte, coroada pelas suas numerosas fortalezas, do Monte, de D. Maria, de Mong-ha, e sobranceira a todas, sobre as ribas à beira mar, a da Guia, em que foi construído o primeiro farol a alumiou mareantes na China, tendo a meia encosta, d’um lado, o cemitério parse, com os seus túmulos escalonados em anfiteatro, do outro o belo hospital S. Januário, de caprichosa arquitectura. </div>
</blockquote>
<blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Agora já em plena rada a formosa canhoneira portuguesa, navegando mais rapidamente, aproxima-se da ilha do<i> Lantau</i>, seguindo quase a igual distância dela e da costa da província de Cantão, divisando-se a povoação da Casa Branca, fronteiriça a Macau, e entre o limite da colónia marcado pelo arco das Portas do Cerco e aquela sede mandarina, sobre uma pequena elevação, a fortaleza de Passa-Leão, famosa por um feito de armas da guarnição de Macau, depois do assassínio do governador Ferreira do Amaral, pai do oficial distinto sob cujo comando a <i>Tejo</i> vai fazendo derrota. </div>
</blockquote>
<blockquote>
<div style="text-align: justify;">
A manhã é toda consumida em sulcar o vastíssimo estuário do rio de Cantão, em que por vezes chega a perder a terra de vista, rio enorme, que mais parece um mar, semeado de numerosas ilhas, percorrido sempre por lorchas e juncos alterosos que vão a Batávia e a Singapura, em longas e arriscadas navegações, rio que só parece tomar a nossos olhos este aspecto de mais limitadas proporções, quando chegamos à Boca do Tigre, em chinês <i>Hu-Mun</i>. Aqui forma uma verdadeira garganta guarnecida pelas célebres fortalezas que as tropas e esquadras aliadas da França e Inglaterra por duas vezes, em 1839 e 1859, tomaram de assalto e bombardearam. O rio de Cantão daqui até à cidade, num longo e caprichoso percurso de muitas milhas, serpeia entre várias povoações, <i>Amug-hoy</i>, <i>Watong</i>, <i>Ticok-tao</i>, e <i>Whampu</i>, célebre não só pelas suas docas, mas por ser o ponto donde vem todos os dias a carne de vaca para Macau no vapor que faz carreira diária entre a colónia portuguesa e Cantão. As margens ora elevadas, de escuros granitos, apresentando sepulturas dispostas em anfiteatro, ora vestidas de bambuais, ora finalmente de arrozais extensos e planos, são altamente pitorescas; e quando são formadas pelas várzeas de arroz, cortadas por numerosos canais que vêm dar ao rio, e sulcados por embarcações de que só se percebem as velas de esteira discorrendo entre a verdura, semeada aqui e acolá de granjas chinesas, ou pagodes em vistosos e brilhantes torres, com a sua ornamentação característica de telhas e figuras de louça, tomam, arquitectura à parte, um aspecto de país baixo e alagado, que faz recordar as descrições da Holanda. Nuvens de garças brancas e patos bravos pousam nos campos ou atravessam os ares em bandos, e por entre a vegetação, em tractos de terreno mais seco, vêem-se chinas lavrando a terra com charruas primitivas arrastadas por búfalos. </div>
</blockquote>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-H5FoNdzdcoU/UmdN_bGEhjI/AAAAAAAADVk/fAp01Cc7Jjk/s1600/Whampoa1850c.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="237" src="http://3.bp.blogspot.com/-H5FoNdzdcoU/UmdN_bGEhjI/AAAAAAAADVk/fAp01Cc7Jjk/s400/Whampoa1850c.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i>Whampu</i>, cerca de 1850</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<i style="background-color: white; color: #073763; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;"><b><a href="http://ocw.mit.edu/ans7870/21f/21f.027/rise_fall_canton_04/index.html" style="color: #888888; text-decoration: none;" target="_blank">Rise & Fall of the Canton Trade System</a></b></i><span style="background-color: white; color: #073763; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">. </span><b style="background-color: white; color: #073763; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">MIT. Visualizing Cultures.</b></div>
<br />
<blockquote>
<div style="text-align: justify;">
O sol vai subindo nesse horizonte anilado e sereno do céu nos mais formosos dias desta região, e lá no estremo, em que dentro em breve se há-de perceber o começo da cidade flutuante de Cantão, vai-se esbatendo suavemente em um tom lilás delicadíssimo, que se casa bem com a atmosfera embalsamada e dormente peculiar no Oriente. </div>
</blockquote>
<blockquote>
<div style="text-align: justify;">
Mais algumas milhas percorridas nos ziguezagues que o rio descreve, e a proximidade da cidade começa a ser acusada por maior movimento de embarcações pequenas chinesas, e pelos barcos de recreio dos europeus residentes na concessão estrangeira, denominada <i>Sha-Myen</i>, e na margem esquerda do rio, em que fica o <i>Canton Hotel</i>, que será a nossa residência.</div>
</blockquote>
<blockquote>
<div style="text-align: justify;">
(…) </div>
</blockquote>
<blockquote>
<a href="http://memoria-africa.ua.pt/Library/ShowImage.aspx?q=/RPCM/RPCM-N018&p=1">Arthur Lobo d’Avilla. “A Cidade de Cantão”. <i><b>Revista Portugueza Colonial e Marítima</b></i>, Vol. III, nº 18, 1899</a></blockquote>
MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-73586073569742519362013-10-04T03:36:00.000+01:002013-10-04T03:46:47.031+01:00"Humorismos da Língua Chinesa"<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-1tJw63x4tN4/Uk4pAFxbhVI/AAAAAAAADU8/s2xrH9HeTMA/s1600/Sero%CC%83esRevistaMensallustradaN003_0101_branca_t0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-1tJw63x4tN4/Uk4pAFxbhVI/AAAAAAAADU8/s2xrH9HeTMA/s400/Sero%CC%83esRevistaMensallustradaN003_0101_branca_t0.jpg" width="276" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-kZ1M6-IfT1Q/Uk4pGBBFD7I/AAAAAAAADVE/2mIc--VUtv0/s1600/Sero%CC%83esRevistaMensallustradaN003_0102_branca_t0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://3.bp.blogspot.com/-kZ1M6-IfT1Q/Uk4pGBBFD7I/AAAAAAAADVE/2mIc--VUtv0/s400/Sero%CC%83esRevistaMensallustradaN003_0102_branca_t0.jpg" width="273" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
"<a href="http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/Seroes/1905/N003/N003_item1/P101.html" target="_blank">Humorismos da Língua Chinesa</a>", na revista <a href="http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/Periodicos/Seroes/1905/N003/N003_item1/P1.html" target="_blank"><i><b>Serões</b></i> de Setembro de 1905</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://hemerotecadigital.cm-lisboa.pt/index.htm" target="_blank">Hemeroteca Digital</a> - Hemeroteca Municipal de Lisboa</div>
<br />MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-31891787499987619982013-09-20T05:01:00.000+01:002014-09-09T03:31:57.505+01:00A festa da Lua no Japão - "Ó-Tsukimi", por Wenceslau de Moraes<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-b2q6kOsMKMU/UjvHtduH73I/AAAAAAAADUM/9u1WPQYwBPk/s1600/Sero%CC%83esRevistaMensallustradaN006_0024_branca_t0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-b2q6kOsMKMU/UjvHtduH73I/AAAAAAAADUM/9u1WPQYwBPk/s400/Sero%CC%83esRevistaMensallustradaN006_0024_branca_t0.jpg" height="400" width="276" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-N-tLGAi6KzA/UjvHyXjsjXI/AAAAAAAADUU/xd3aynowgdE/s1600/Sero%CC%83esRevistaMensallustradaN006_0025_branca_t0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://3.bp.blogspot.com/-N-tLGAi6KzA/UjvHyXjsjXI/AAAAAAAADUU/xd3aynowgdE/s400/Sero%CC%83esRevistaMensallustradaN006_0025_branca_t0.jpg" height="400" width="273" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-jzgn3UeTmjE/UjvH2OLI4KI/AAAAAAAADUc/vN8_bl9hz0M/s1600/Sero%CC%83esRevistaMensallustradaN006_0026_branca_t0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-jzgn3UeTmjE/UjvH2OLI4KI/AAAAAAAADUc/vN8_bl9hz0M/s400/Sero%CC%83esRevistaMensallustradaN006_0026_branca_t0.jpg" height="268" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-vMHmFj9emno/UjvH74J6J3I/AAAAAAAADUk/Z3__Df3axwY/s1600/Sero%CC%83esRevistaMensallustradaN006_0027_branca_t0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://1.bp.blogspot.com/-vMHmFj9emno/UjvH74J6J3I/AAAAAAAADUk/Z3__Df3axwY/s400/Sero%CC%83esRevistaMensallustradaN006_0027_branca_t0.jpg" height="400" width="277" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-xmlFZS5sJDo/UjvH_koMaYI/AAAAAAAADUs/GNuBPiYgJQk/s1600/Sero%CC%83esRevistaMensallustradaN006_0028_branca_t0.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" src="http://2.bp.blogspot.com/-xmlFZS5sJDo/UjvH_koMaYI/AAAAAAAADUs/GNuBPiYgJQk/s400/Sero%CC%83esRevistaMensallustradaN006_0028_branca_t0.jpg" height="400" width="271" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
publicado na revista <i><b>Serões</b></i>, nº 6 de Dezembro de 1905MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-72514194215175339692013-09-05T02:47:00.000+01:002013-09-05T02:47:39.261+01:00Aos seus ídolos oferecem alimentos (...)<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-sVGl0Qiz-eg/UifbGtfGtnI/AAAAAAAADTM/FGecktkEAL4/s1600/2013-05-30-Taipa-Altar-RuadosClerigos-01W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="308" src="http://1.bp.blogspot.com/-sVGl0Qiz-eg/UifbGtfGtnI/AAAAAAAADTM/FGecktkEAL4/s400/2013-05-30-Taipa-Altar-RuadosClerigos-01W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-h3jI8eMdRNU/UifbK28izzI/AAAAAAAADTU/EglSYgWhSPw/s1600/2013-05-30-Taipa-Altar-RuadosClerigos-02W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="307" src="http://4.bp.blogspot.com/-h3jI8eMdRNU/UifbK28izzI/AAAAAAAADTU/EglSYgWhSPw/s400/2013-05-30-Taipa-Altar-RuadosClerigos-02W.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
Taipa, Rua dos Clérigos (Maio de 2013)</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-nEowinMGRuw/UifgzXsVrSI/AAAAAAAADTk/h3c25Q1V594/s1600/2013-03-04-Altar-BecodaBalsa2-98W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="285" src="http://3.bp.blogspot.com/-nEowinMGRuw/UifgzXsVrSI/AAAAAAAADTk/h3c25Q1V594/s400/2013-03-04-Altar-BecodaBalsa2-98W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Hsdj8idYhnY/Uifg35OnKWI/AAAAAAAADTs/NvJ00YQs0gU/s1600/2013-03-04-Altar-BecodaBalsa2-99W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="287" src="http://1.bp.blogspot.com/-Hsdj8idYhnY/Uifg35OnKWI/AAAAAAAADTs/NvJ00YQs0gU/s400/2013-03-04-Altar-BecodaBalsa2-99W.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Macau, Beco da Balsa (Março de 2013)</div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-IhqvceQ0hRQ/Uifg9D8ntII/AAAAAAAADT0/Ql3pag7nG2A/s1600/2013-03-04-Altar-BecoTarrafeiro2-088W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="285" src="http://1.bp.blogspot.com/-IhqvceQ0hRQ/Uifg9D8ntII/AAAAAAAADT0/Ql3pag7nG2A/s400/2013-03-04-Altar-BecoTarrafeiro2-088W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-i_-2p0IZy1g/UifhJ6gvQlI/AAAAAAAADT8/itVxKjXd6Bk/s1600/2013-03-04-Altar-BecoTarrafeiro2-094W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="292" src="http://1.bp.blogspot.com/-i_-2p0IZy1g/UifhJ6gvQlI/AAAAAAAADT8/itVxKjXd6Bk/s400/2013-03-04-Altar-BecoTarrafeiro2-094W.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Macau, Beco do Tarrafeiro (Março de 2013)</div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
"Os chineses costumam oferecer aos seus deuses e santos tigelinhas com licores, pratos com tangerinas e pivetes a arder, os quais estão encravados em areia de uma vaso metálico.<br />Convém esclarecer que pivetes são uma delgada tira de bambu ou ébano, coberta pelo invólucro de uma madeira aromática.<br />(...)<br />Aos seus ídolos oferecem alimentos, frutos e licores, chegando alguns a apresentar porcos inteiros assados. Nessas ocasiões costumam também queimar grandes quantidades de papelinhos dourados (...)". </blockquote>
<blockquote class="tr_bq">
António Emílio Maria Rodrigues da Silva. <i><b>Usos e Costumes dos Chineses de Macau - Anos 5</b></i>0. Instituto Cultural de Macau, 1997</blockquote>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<br />MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-84520409724003237792013-07-30T05:27:00.000+01:002013-07-30T05:28:12.334+01:00Coloane por Maria Ondina Braga<div class="tr_bq">
<br /></div>
<blockquote>
Perto, a construção de um aeroporto cósmico. Montanhas de cimento, ferro, maquinaria, onde antigamente baloiçavam sampanas de tecto de esteira. Mais uma veloz e irreverente via de avizinhamento da civilização ocidental com o Dragão do Centro? Destarte, cedo haviam ali de aterrar estranhos seres sem tradições, o corpo químico, a dissonância da língua, a febre, senão a fobia do futuro. Forasteiros, enfim, que tanto podiam ser moradores de Marte como puros investigadores das secretas por vezes sinistras seitas orientais. E por que não adeptos dos milenários e místicos caminhos dos monges <i>tao-shi</i>, o seu viver com os pinheiros e os cedros de desprezo pelo mundo? Além de outra variedade de visitantes, estes mais concretos, munidos de memorandos, de cadernos para escrever crónicas, comentários, encómios, críticas até a um Macau todo forte, fácil, florescente.<br />
Essa a meditação a que eu me entregava, naquele domingo, durante o passeio a Coloane de autocarro. A primeira vez que ia a Coloane sem sulcar o rio. Uma vaga nostalgia da lancha baloiçante: "proibido escupir e deitar muco nasal", o apito da largada, correntes e cabos a ranger, lento o marulho das águas lodosas. A nostalgia da lancha e a surpresa da ponte. Fina como um pente de marfim, a ponte agora alia a pentear os cabelos da chuva. A chuva há uma vintena de anos. O meu rosto erguido e alagado. A chuva no meu rosto tal, segundo a canção cantonense, nas folhas nobres das palmeiras. Eu ironicamente a interrogar-me se seria chuva, se seria choro.<br />
Meditação, confesso, cúmplice do medo. Como seria Coloane nos dias de hoje? Medo de não reconhecer Coloane, de não vir a encontrar lá nenhuma recordação. Concentrava-me. Esforçava-me por confirmar nos meandros da memória a paisagem de outrora. "Ah, Coloane outra coisa!", tinham-me dito. "Muitas obras, um grande incremento..." Medo e pena par-a-par. Pena daqueles que, ao descer no aeroporto, nada já para eles da alma de Coloane? Com certeza. Mas pena de mim, sobretudo. Do desfazer não somente dos laços do meu idealismo mas também dos lances dos meus livros.<br />
O maximbombo, que quase voara nos braços da ponte, afrouxou a marcha. Estamos a chegar - avisou alguém. A lancha levava duas horas, na maré baixa. De regresso a Macau, frequente ficarmos a meio da viagem, pela noite. Frequente nós ali à espera que os espíritos do rio cumprissem os seus ritos, quiçá as suas rezas à Deusa da Lua.<br />
Se ao menos o pagode... cogitava eu. O pagode, esse impossível ter passado porque aí o centro da Grande Demora. O pagode e, ao longo do molhe, troncos caprichosamente contorcidos e raízes ao vento, as árvores-de-pagode. Entidades celestes, quando não satânicas, as árvores. Isto é, imortais. E respirei fundo. Logo à entrada da ilha, o Olho do Céu sobre o ombro da Terra no templo budista. Que as árvores, essas uma procissão de penitentes ilha adentro. Árvores de cujas fibras um bonzo fabricara a primeira folha de papel na época Sung: o primeiro papel-moeda de promessa ao Omnipotente?<br />
E segui para o interior.<br />
A chuva ia escampando. O pagode. O ficus. Os símbolos sagrados. Prosseguia. Parava de onde em onde a pensar, a perscrutar. Prédios modernos, demolições, mudanças. Lembro-me de, por estes sítios, haver uma praceta com um poço e de, ao redor do poço, crescer uma erva que os chineses usavam para os vaticínios. Um poço que estancara, contava-se, aquando da ocorrência de um cometa: de comprida, a cauda do cometa causando uma queda de estrelas que queimara a nascente. Bonita a lenda do poço. Será que ainda cá alguém fiel a tão fabulosa efeméride? Presentemente, que pena, nem poço nem praceta. E o <i>che-pu</i>, esse mágico e urgente vegetal das cinquenta-varas-da-adivinhação? Que seria feito do che-pu? Diferente, sem dúvida, o traço de algumas ruas e de algumas casas. E talvez as artes do comércio e da pesca, e até certos costumes. Tudo mudado, no final de contas? Não. Tudo, não. Aqui, por exemplo, por estas travessas, por estas ruelas, gatos à porta das lojas de peixe seco, ovos podres, couve salgada. Aqui, velhos e moços, mulheres e crianças iguais aos de há vinte e cinco anos. E soltei um suspiro de alívio. O homem. Era o homem. E eu tão imperdoavelmente a esquecê-lo em Coloane. Uma vontade de pedir desculpa àquela gente. Mal-grado o tempo, as intempéries, e a minha distracção, imutável, o homem. As feições, a figura, o fôlego do homem. Tirava-o pelas falas. Tirava-o pelos silêncios. E assim as mesmas moscas a enxamear o peixe que o homem pescava e secava e curava. E o mesmo cheiro a sal, a sutate, a incenso.<br />
Já entretanto a viração varrera os ares e para lá do molhe as águas se alisavam quando, compensada por esse encontro em Coloane (o encontro com a criatura?, o encontro comigo?) eu agora a sondar o oceano. Tudo com dantes? Sim, creio que sim. Tudo como dantes, a não ser... A não ser o quê? Não sabia explicar. Qualquer coisa longe, na líquida largueza. Mas que coisa? Cismava. E nisto, como um aviso, uma gaivota a levantar voo na ponta do paredão, e eu a ver, ou antes, a visionar... A ver o quê? Ora, as velas! Rectangulares, remendadas, verde-lodo, cor de tabaco, pretas, as velas dos juncos que, ao entardecer, se tornavam gigantescas borboletas nocturnas. Aonde agora essas enormes e negras falenas a cortar os ares ao escurecer?<br />
Na paragem do autocarro de volta a Macau, novamente o templo budista. Entrei. Lá dentro dois jovens chineses, bem apessoados, a bater cabeça, a queimar pivetes, a tocar o sino-de-chamar-o-Buda - e depois curvados diante do bonzo para este lhes ler as linhas das mãos.</blockquote>
<blockquote>
Antes de deixar Coloane escrevi um postal à Regina Louro que aí vivera na década de setenta. A modesta pensãozinha onde ela então se hospedara ainda lá disponível, quem sabe? De qualquer modo, o pagode. O pagode, as veneráveis árvores, e o homem: a face, a fé, o fatalismo do homem. Da falta das velas nos barcos de peito-de-pato e popa alta, nem pagava a pena falar. Uma saudade que, no entanto, eu traria comigo, a dessas visões vagabundas, dessas bandeiras dos ventos, ao anoitecer.</blockquote>
<blockquote>
<b>Maria Ondina Braga</b>. "Coloane". <i><b>Passagem do Cabo</b></i>. Editorial Caminho, 1994</blockquote>
<br />MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-91821274184761220032013-07-30T03:51:00.003+01:002013-07-30T03:51:56.528+01:00Coloane antigo<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-qxRNssE3cW8/UfcnGyi6mqI/AAAAAAAADSI/lMqlwTM_nuM/s1600/Coloane-antigo-01W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="272" src="http://2.bp.blogspot.com/-qxRNssE3cW8/UfcnGyi6mqI/AAAAAAAADSI/lMqlwTM_nuM/s400/Coloane-antigo-01W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-ztVkzR7oSNQ/UfcnKv7KQcI/AAAAAAAADSQ/Xeq5uhA9Nbo/s1600/Coloane-antigo-02W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="272" src="http://2.bp.blogspot.com/-ztVkzR7oSNQ/UfcnKv7KQcI/AAAAAAAADSQ/Xeq5uhA9Nbo/s400/Coloane-antigo-02W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-_mrlsHQluR8/UfcnPOnPCiI/AAAAAAAADSY/qsUgJd-IWTg/s1600/Coloane-antigo-03W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="272" src="http://1.bp.blogspot.com/-_mrlsHQluR8/UfcnPOnPCiI/AAAAAAAADSY/qsUgJd-IWTg/s400/Coloane-antigo-03W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-ml3ckKkEhf8/UfcnUrw9ZhI/AAAAAAAADSg/jKW-PJURIsU/s1600/Coloane-antigo-04W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="276" src="http://1.bp.blogspot.com/-ml3ckKkEhf8/UfcnUrw9ZhI/AAAAAAAADSg/jKW-PJURIsU/s400/Coloane-antigo-04W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-Eu7o55LoxzA/UfcnX9JplGI/AAAAAAAADSo/QzZxgoD-UOE/s1600/Coloane-antigo-05W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="273" src="http://1.bp.blogspot.com/-Eu7o55LoxzA/UfcnX9JplGI/AAAAAAAADSo/QzZxgoD-UOE/s400/Coloane-antigo-05W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-uPOujVkQqHM/UfcnccsdXZI/AAAAAAAADSw/3KnC1qX6hoQ/s1600/Coloane-antigo-06W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="272" src="http://4.bp.blogspot.com/-uPOujVkQqHM/UfcnccsdXZI/AAAAAAAADSw/3KnC1qX6hoQ/s400/Coloane-antigo-06W.jpg" width="400" /></a></div>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-4k6_CwjabBo/Ufcngx97JyI/AAAAAAAADS4/qzcSslFwOCQ/s1600/Coloane-antigo-08W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://4.bp.blogspot.com/-4k6_CwjabBo/Ufcngx97JyI/AAAAAAAADS4/qzcSslFwOCQ/s400/Coloane-antigo-08W.jpg" width="275" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
"Macau. China. The Old Coloane". </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Bilhetes Postais Ilustrados de Coloane antigo (século XX, anos 60 ou 70). </div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
Fotógrafo(s) não identificado(s).</div>
<br />MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-18098633528280874922013-04-27T06:06:00.004+01:002013-04-27T06:06:58.579+01:00Momentânea paralisação do comércio em Cantão (3ª parte)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-D2zQWfxlNjk/UXoDM4IJNxI/AAAAAAAADRY/So2Fcci-bHw/s1600/Macau-Harbor-ca1850.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="115" src="http://2.bp.blogspot.com/-D2zQWfxlNjk/UXoDM4IJNxI/AAAAAAAADRY/So2Fcci-bHw/s400/Macau-Harbor-ca1850.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://ocw.mit.edu/ans7870/21f/21f.027/rise_fall_canton_04/cw_gal_01_thumb.html" target="_blank"><span style="font-size: x-small;">Macao. The Harbor and Praya Grande, ca. 1850</span></a></div>
<br />
<b style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><span style="color: #073763; font-size: small;"><br /></span></b>
<b style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><span style="color: #073763; font-size: small;">Momentânea paralisação do comércio em Cantão (3ª parte)</span></b><br />
<b style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><span style="color: #073763; font-size: small;"><br /></span></b><span style="color: #073763;">(...)</span><br />
<span style="color: #073763;">"Os estrangeiros eram, na generalidade, designados pelos chineses por "Hong-mou-kuâi", diabos de cabelos vermelhos, sendo tal designação sido primeiramente aplicada aos holandeses, ou "fán-kuâi" (diabos estrangeiros); os parses, por trazerem o cabelo à escovinha, chamavam-nos "pák-t'au kuâi" (diabos de cabeça branca); aos moiros mó-ló kuâi (diabos mó-ló, corrupção da palavra portuguesa "mouro"); aos portugueses "sai-ieóng kuâi" (diabos do oceano ocidental, pois que assim eram conhecidos desde o século XVI) e aos macaenses "ou-mun kuâi" (diabos de Macau).</span><br />
<span style="color: #073763;">Um jurubaça ou língua (intérprete) nativo era, de vez em quando, enviado pelas autoridades chinesas às feitorias para lhes lembrar que estavam ainda em pleno vigor as oito estipulações elaboradas no ano de 1760 para regulamentar a estadia dos estrangeiros em Cantão, as quais foram confirmadas por um édito, em 1819, pelo imperador Hong-Hei, depois de revistas em 1810 (....)"</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;">"Destas restrições, a mais dura de sofrer era a absoluta privação da companhia das mulheres e filhas, chegando alguns, que por motivo dos seus negócios ou de serviço se não podiam ausentar-se de Cantão, a viverem seis ou sete anos sem verem uma mulher europeia. Para obviar esse inconveniente, os chefes das firmas estrangeiras possuíam em Macau apalaçadas residências, onde viviam as suas famílias, para junto das quais regressavam, anualmente, em Abril, demorando-se até Outubro."</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-TbEuFxWFjbU/UXn4XN4cPcI/AAAAAAAADQw/Gbd3GmI3p-I/s1600/Macau-PrayaGrande-ca1840.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="298" src="http://4.bp.blogspot.com/-TbEuFxWFjbU/UXn4XN4cPcI/AAAAAAAADQw/Gbd3GmI3p-I/s400/Macau-PrayaGrande-ca1840.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://ocw.mit.edu/ans7870/21f/21f.027/rise_fall_canton_04/cw_gal_01_thumb.html" target="_blank"><span style="font-size: x-small;">Macao. View of the Praya Grande, ca.1840</span></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<span style="color: #073763;">"A violação da proibição da permanência duma mulher ocidental na feitoria originou, uma vez, a completa cessação do comércio com os estrangeiros".</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span><span style="color: #073763;">"Exercia o cargo de sobrecarga da majestática Companhia Britânica das Índias Orientais, sir William Baynes, homem de muito pundonor e de certa excentricidade que andava irritado com as restrições impostas pelas autoridades chinesas e, como não era permitido aos estrangeiros, fosse qual fosse a sua categoria, andar de cadeirinha, não hesitou em proibir os importantes negociantes dos Hongs de entrarem de cadeirinha na feitoria inglesa."</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;">"Mas já antes resolvera reptar as proibições chinesas hospedando na sua residência, na feitoria britânica, a mulher e a sobrinha de Abiel Abbot Low, que foi presidente da Câmara do Comércio de Nova York, sendo, então, o chefe da firma Russell & Co., da qual era um dos sócios o seu tio, William H. Low, que chegara de Salem, em Setembro de 1829, no barco "Sumatra" do comando do capitão Roundy."</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;">"O vice-rei de Cantão, ferido na sua dignidade, pelo atrevimento do ousado e arrogante estrangeiro que ousara violar a lei, determinou a imediata expulsão das duas senhoras, mas sir William Baynes, cavalheiresca mas odburantemente, recusou-se a ceder perante tal imposição. Para dar uma lição, o vie-rei ordenou a suspensão total do comércio com os estrangeiros, sem se importar com os tremendos prejuízos económicos que adviriam duma tal medida que privaria inúmeros chineses do seu meio de vida. O capricho de sir William Baynes, capricho muito caro, durou seis meses e originou também não poucos prejuízos para todas as firmas estrangeiras de Cantão."</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;">"Ora a sobrinha de Abiel Abbot Low chamava-se Harriet Low*, que deixou publicado um volume de memórias da sua estadia em Macau, onde viveu, na residência do dono da firma Russell & Co., que a ajuizar-se pela descrição feita pela autora, deveria ter sido uma esplêndida videnda, edificada no Largo da Sé, do outro lado da Travessa de S. João, oposto à catedral."</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-ZsnWpPPcPT8/UXoELwcLlqI/AAAAAAAADRk/H6Y6qlyc2eY/s1600/HLow_Chin_PEMeis.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="400" src="http://1.bp.blogspot.com/-ZsnWpPPcPT8/UXoELwcLlqI/AAAAAAAADRk/H6Y6qlyc2eY/s400/HLow_Chin_PEMeis.jpg" width="343" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://ocw.mit.edu/ans7870/21f/21f.027/rise_fall_canton_04/cw_gal_02_thumb.html" target="_blank">Harriet Low. George Chinnery, 1833</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<br />
<span style="color: #073763;">"Pelo retrato a óleo que Chinnery dela fez, deve ser bem fiel como todos os trabalhos saídos das mãos deste notável pintor inglês, e por alguns excertos do seu livro de memórias que nos foi dado a ler, parece que deveria ter sido uma rapariga muito atraente, pela sua beleza e frescura da sua juventude, atirada às letras, posto que sem grande cultura e quiçá até um tanto presumidazinha, mas encantando com a volubilidade da sua interessante conversa."</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<br />
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">
<span style="color: #073763;"><b>Luís Gonzaga Gomes.</b> "Momentânea paralisação do comércio em Cantão". in <i><b>Páginas da História de Macau</b></i>. Instituto Internacional de Macau, Setembro de 2010.</span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">
<span style="color: #073763;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">
<span style="color: #073763;">Imagens: <i><b><a href="http://ocw.mit.edu/ans7870/21f/21f.027/rise_fall_canton_04/index.html" style="color: #888888; text-decoration: none;" target="_blank">Rise & Fall of the Canton Trade System</a></b></i>. <b>MIT. Visualizing Cultures.</b></span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">
<span style="color: #073763;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">
<span style="color: #073763;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px; text-align: left;">
<span style="color: #073763;"><b><br /></b></span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #666666; line-height: 18px; text-align: left;">
<br /></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #666666; line-height: 18px; text-align: left;">
<span style="color: #073763; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><b style="color: #073763; line-height: 18px;">* Harriet Low (1809-1877) </b><span style="color: #073763; line-height: 18px;">chegou a Macau em Setembro de 1929 onde permaneceu até Novembro de 1833 na companhia da sua tia Abigail Knapp Low, esposa de William Henry Low. Durante a sua estadia em Macau redigiu vários diários e missivas que, posteriormente, em 1900, seriam publicados pela sua filha C</span><span style="background-color: transparent; line-height: 18px;"><span style="color: #073763;">atherine Hillard com o título <i>My mother's journal. A young lady's diary of five years spent in Manila, Macao, and the Cape of Good Hope from 1829-1834</i>. Uma segunda versão foi editada em 1953 por uma das suas netas, Elma Loines, com o título <i>The China trade post-bag of the Seth Low family of Salem and New York</i>.</span></span></span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; text-align: left;">
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="background-color: transparent; line-height: 18px;"><span style="color: #073763;">No seu diário relata a visita a Cantão, em Novembro de 1830, "<i>violando, portanto, as leis dos chineses; mas garanto-te que não é possível nenhuma comparação entre os chineses e qualquer outra nação do mundo. Eles não permitem qualquer inovação no "velho costume" e ferroarão estas duas palavras nos teus ouvidos para sempre, se não for do seu interesse violá-las, o que, então, será coisa diferente... Toda agente aconselhou o tio (W.H. Low. chefe da Russell & Co.) a fazer a experiência de levar-nos a Cantão, e eles foram muito astuciosos e sabiam qual o ponto fraco que deveriam ferir - a suspensão do comércio com uma casa... No nosso regresso, Macau pareceu mais encantadora do que nunca (...)". </i>Em Março do ano seguinte recebem ordens do governador de Macau para a abandonarem o território. <i>"Diz ele que não recorrerá à força para nos expulsar, mas, garanto-te, que não é agradável ser ameaçada de mudar de um lugar para outro (...) Ele (o governador) escreveu para Lisboa; mas provavelmente deverão levar três anos para receber a resposta. Julgo que, então, já estaremos preparados para regressar à nossa terra". </i></span></span><span style="color: #073763; line-height: 18px;">in </span><i style="color: #073763; line-height: 18px;"><b>Páginas da História de Macau</b></i><span style="color: #073763; line-height: 18px;">. Instituto Internacional de Macau, Setembro de 2010.</span></span></div>
<div>
<span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;"><br /></span></div>
<br />
<br />MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-35043076957619605922013-04-16T03:46:00.000+01:002013-04-16T03:46:01.318+01:00Largo do Pagode do Bazar<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-_YNzeEzwT0M/UWy3BPKCGVI/AAAAAAAADQg/9fXrGWXR8Zw/s1600/2013-02-08-MuseuMacau-LargoPagode-01W.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="281" src="http://3.bp.blogspot.com/-_YNzeEzwT0M/UWy3BPKCGVI/AAAAAAAADQg/9fXrGWXR8Zw/s400/2013-02-08-MuseuMacau-LargoPagode-01W.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #073763;">Maqueta do Largo do Pagode do Bazar no Museu de Macau</span></div>
<div style="text-align: center;">
<span style="color: #073763;">"O Largo do Pagode do Bazar ocupou, ao longo do século XIX, um lugar importante na cidade de Macau. Outrora próximo do rio, são visíveis ainda hoje, no Largo, grandes lajes que serviram de cais. Um animado mercado de rua contribuiu para a vida desta área". </span></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: justify;">
<span style="color: #073763;">O pagode que deu o nome ao largo é o <i>Hong Chan Kuan Miu</i>, também conhecido por <i>Hong Kung Miu </i>ou Pagode do Bazar, dedicado ao <a href="http://caderno-do-oriente.blogspot.com/2006/05/hong-kung-o-deus-guerreiro.html" target="_blank">deus guerreiro Hong Kung</a>.</span></div>
MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-81233664689988103892013-04-11T03:18:00.003+01:002013-04-27T05:14:33.942+01:00Luís Gonzaga Gomes: "Momentânea paralisação do comércio em Cantão" (2)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://3.bp.blogspot.com/-AFaBzlmVGDw/UWYSCxqMccI/AAAAAAAADPw/KMIkaVeXEPE/s1600/Canton-Feitorias-WilliamDaniell-ca1785.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="198" src="http://3.bp.blogspot.com/-AFaBzlmVGDw/UWYSCxqMccI/AAAAAAAADPw/KMIkaVeXEPE/s400/Canton-Feitorias-WilliamDaniell-ca1785.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<a href="http://ocw.mit.edu/ans7870/21f/21f.027/rise_fall_canton_04/cw_gal_01_thumb.html" target="_blank">Canton factory site, by William Daniell ca. 1785</a></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
<br /></div>
<b style="background-color: white; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;"><span style="color: #073763; font-size: medium;">Momentânea paralisação do comércio em Cantão (2ª parte)</span></b><br />
<br />
<span style="color: #073763;">(...)</span><br />
<span style="color: #073763;">" De Whampoa a Cantão ia-se de barco a remos, levando a curta travessia nada mais nada menos que duas horas, pois grande perícia era exigida para se enfiar por entre aquela desordenada multidão de barco".</span><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;">"Era mesmo na marginal de Cantão entre o subúrbio ocidental e o rio, que estavam situadas as célebres "feitorias" estrangeiras, as quais ocupavam um terreno de 1000 pés de leste a oeste, 300 pés distantes da água do rio, oitenta milhas distantes de Macau, 60 da ilha de Lintin, 40 dos Fortes de Bogue (vocábulo derivado da palavra portuguesa "boca") e 10 do fundeadouro de Whampoa".</span><br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-Z4Q-krC5VQE/UWYaJ16L_0I/AAAAAAAADQA/o-QB9n66_JE/s1600/Canton-ForeingnFactories-1825-1835.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="260" src="http://4.bp.blogspot.com/-Z4Q-krC5VQE/UWYaJ16L_0I/AAAAAAAADQA/o-QB9n66_JE/s400/Canton-ForeingnFactories-1825-1835.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://ocw.mit.edu/ans7870/21f/21f.027/rise_fall_canton_04/cw_gal_01_thumb.html" target="_blank">View of Foreign Factories, Canton, 1825-1835</a></div>
<br />
<br />
<br />
<span style="color: #073763;">"Essas feitorias, treze ao todo, motivo por que eram conhecidas em chinês por "Sâp-Sám Hóng" (Treze Feitorias), nem todas eram estrangeiras e distinguiam-se umas das outras por sonoros nomes. Assim, a dinamarquesa chamava-se Uóng-K'ei (Bandeira Amarela); a espanhola Lui Sông (Luzon); a francesa Kou-Kong (Público Elevado); a do negociante chinês Chungqua, Mán Un (Dez Mil Fontes); a americana Kuóng-Un (Dilatadas Nascentes); a imperial Má-Ieng (Águias Gémeas); a Pou Sôn (Preciosidade e Prosperidade); a sueca Sôi (primeira sílaba de Sôi-Tin, que significa Suécia em chinês); a antiga inglesa Lông-Sôn (Gloriosa Prosperidade); a Chow Chow que significa mista; a Fông T'ai (Enorme Abundância); a nova inglesa Pou-Uó (Harmonia Protegida); a holandesa Tcháp-I (Rectidão Concentrada); e a designada por ingleses por Creek, I-Uó (Justiça e Paz)".</span><br />
<br />
<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-C32Gls4Y0yQ/UWYcbCLFTKI/AAAAAAAADQQ/qU3XmelRons/s1600/Canton-Fire-1822.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="295" src="http://1.bp.blogspot.com/-C32Gls4Y0yQ/UWYcbCLFTKI/AAAAAAAADQQ/qU3XmelRons/s400/Canton-Fire-1822.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://ocw.mit.edu/ans7870/21f/21f.027/rise_fall_canton_04/cw_gal_01_thumb.html" target="_blank">Canton Fire of 1822</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #073763; text-align: -webkit-auto;">"Cada feitoria era constituída por filas de edifícios de três andares no estilo colonial europeu. A dinamarquesa dispunha de sete filas, a holandesa de oito e a americana era a que possuía menos. A palavra fila é expressa em chinês pelo som "hóng" daí o referirem-se os ingleses às feitorias pela designação "Foreign Hongs". A existência duma nova e duma velha feitoria inglesa deve-se ao facto de se terem feito novas construções após o grande incêndio de 1822, que destruiu parte da velha feitoria inglesa e 12 000 prédios, lojas e templos chineses do subúrbio ocidental".</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #073763; text-align: -webkit-auto;">(...)</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="text-align: -webkit-auto;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">
<span style="color: #073763;"><b>Luís Gonzaga Gomes.</b> "Momentânea paralisação do comércio em Cantão". in <i><b>Páginas da História de Macau</b></i>. Instituto Internacional de Macau, Setembro de 2010.</span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">
<span style="color: #073763;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="background-color: white; clear: both; color: #666666; font-family: 'Trebuchet MS', Trebuchet, Verdana, sans-serif; font-size: 13px; line-height: 18px;">
<span style="color: #073763;">Imagens: <i><b><a href="http://ocw.mit.edu/ans7870/21f/21f.027/rise_fall_canton_04/index.html" style="color: #888888; text-decoration: none;" target="_blank">Rise & Fall of the Canton Trade System</a></b></i>. <b>MIT. Visualizing Cultures.</b></span></div>
MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-26846659.post-37050288561275370892013-04-04T05:01:00.000+01:002013-04-04T05:01:14.001+01:00Luís Gonzaga Gomes: Momentânea paralisação do comércio em Cantão (1)<br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-eOtvB7sZcb4/UVzm3DzfnzI/AAAAAAAADNw/UiOOcL6uIak/s1600/Leque-Cantao.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="336" src="http://2.bp.blogspot.com/-eOtvB7sZcb4/UVzm3DzfnzI/AAAAAAAADNw/UiOOcL6uIak/s400/Leque-Cantao.jpg" width="400" /></a></div>
<div style="text-align: center;">
<i><a href="http://ocw.mit.edu/ans7870/21f/21f.027/rise_fall_canton_01/cw_essay01.html" target="_blank">Leque com as Feitorias Estrangeiras em Cantão, 1970-1800</a></i></div>
<br />
<b><br /></b>
<b><br /></b>
<b><span style="color: #073763; font-size: large;">Momentânea paralisação do comércio em Cantão (1ª parte)</span></b><br />
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<span style="color: #073763;"><br /></span>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #073763;">"Ocupava Iông-Tcheng, o terceiro imperador da última dinastia, a tártara ou manchu, o trono do grande Império chinês, ou, mais precisamente, corria o ano de 1745, quando o porto de Cantão foi destinado ao comércio estrangeiro. Separada da French Island (Ilha Francesa) por estreito braço do Rio Pérola, surgia a ilhota, pelos estrangeiros conhecida por Dane's Island (Ilha Dinamarquesa), sendo assim denominadas por os traficantes dessas duas nacionalidades terem desfrutado, primitivamente, o privilégio de se estabeleceram nas suas margens e utilizarem os seus armazéns, e onde os mareantes podiam refazer as suas energias grandemente depauperadas por longas e tormentosas viagens".</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #073763;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://4.bp.blogspot.com/-u2lpGiB0xbs/UVzq5DqWSOI/AAAAAAAADOA/NNVmM14yLkc/s1600/Canton-Whampoa.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="270" src="http://4.bp.blogspot.com/-u2lpGiB0xbs/UVzq5DqWSOI/AAAAAAAADOA/NNVmM14yLkc/s400/Canton-Whampoa.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://"The Nine-Stage Pagoda at Whampoa Anchorage" ca. 1830-50" target="_blank">"The Nine-Stage Pagoda at Whampoa Anchorage" ca. 1839-50</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #073763;"><br /></span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #073763;">"Pouco mais adiante, apertada entre a ilha de Ho-Nam e a ilha de Junco ficava a ilha de Uóng Pou (Whampoa), donde se elevava, esguio e hirto, um alto pagode de vários andares. Esta ilhazinha era povoada por uma população duns milhares habitantes, que se entregavam a labores que se relacionavam, directa ou indirectamente, com a navegação estrangeira, pois era ao largo dela que ficava situado o ancoradouro de todos os barcos estrangeiros que entravam em Cantão, significando as palavras<i> Uóng Pou</i> "Fundeadouro Amarelo".</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #073763;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://1.bp.blogspot.com/-mzrzHylM7Kc/UVz0H_wYS8I/AAAAAAAADOc/NwGMlOqUaU8/s1600/Canton-Whampoa-1835.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="242" src="http://1.bp.blogspot.com/-mzrzHylM7Kc/UVz0H_wYS8I/AAAAAAAADOc/NwGMlOqUaU8/s400/Canton-Whampoa-1835.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://ocw.mit.edu/ans7870/21f/21f.027/rise_fall_canton_04/cw_gal_01_thumb.html" target="_blank">Whampoa in China, 1835 by William John Huggins, view from Danes Island looking towards Canton embracing Whampoa and Junk Rivers</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-XUy-VwWwrz4/UVzy5yjpt7I/AAAAAAAADOQ/-Aa33OCvaCc/s1600/Canton-ca1800.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="203" src="http://2.bp.blogspot.com/-XUy-VwWwrz4/UVzy5yjpt7I/AAAAAAAADOQ/-Aa33OCvaCc/s400/Canton-ca1800.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://ocw.mit.edu/ans7870/21f/21f.027/rise_fall_canton_04/cw_gal_01_thumb.html" target="_blank">View of Canton c. 1800. China, unknown artist. Watercolor and gouache on paper.</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: center;">
</div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #073763;">"Este bocado do rio de Pérola, mais conhecido por rio de Cantão, oferecia, por essa altura dos princípios do século XIX, a mais surpreendente imagem dum próspero porto chinês, pois coalhavam-no barcos nativos de mais diversos feitios, incluindo os enormes juncos de cabotagem de todo o extenso litoral chinês os quais se aventuravam também até aos portos da Celebes, Bornéu, Java, Singapura e Manila, juncos esses que há muito desapareceram para darem lugar às lorchas ou a outros barcos de maior leveza e rapidez".</span></div>
<div style="text-align: left;">
<span style="color: #073763;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://2.bp.blogspot.com/-INy-a8XNbco/UVz4ePeF9FI/AAAAAAAADOw/K6a76S6tR0w/s1600/Canton-1852.jpg" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" height="278" src="http://2.bp.blogspot.com/-INy-a8XNbco/UVz4ePeF9FI/AAAAAAAADOw/K6a76S6tR0w/s400/Canton-1852.jpg" width="400" /></a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="http://ocw.mit.edu/ans7870/21f/21f.027/rise_fall_canton_04/cw_gal_01_thumb.html" target="_blank">"The Canton waterfront is depiced from Honam Islandwhere workers load a sampan whit chests of tea". Ca. 1852</a></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<br /></div>
<div style="text-align: left;">
</div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #073763;">"Ao longo da fronteira ilha de Ho Nam, ancoravam intermináveis filas de juncos pertencentes aos monopolistas do sal, que traziam não só este precioso e indispensável condimento de T'in-Pák como carga variada de diversas partes da costa sudoeste de Macau, e a meio do rio deslocava-se incessantemente uma fantástica multidão de barcos de carga e de passageiros vindas do interior, de residências flutuantes, barcos de diversões denominados "barcos-flores", sampanas, barbearias, quitandas e cozinhas flutuantes, vendendo a mais prodigiosa variedade de objectos, de peças de vestimenta, de comes e bebes, de medicamentos, enfim, uma estonteante e infinita variedade de artigos de consumo, tudo isso misturado com um ensurdecedor barulho de gente a gritar, de cães a ladrar, de galinhas a cacarejar e do mortificante estralejar de estalos, traduzindo esta caótica balbúrdia uma vida de intensa animação e exótico colorido".</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #073763;">(...)</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #073763;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #073763;"><b>Luís Gonzaga Gomes.</b> "Momentânea paralisação do comércio em Cantão". in <i><b>Páginas da História de Macau</b></i>. Instituto Internacional de Macau, Setembro de 2010.</span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #073763;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #073763;">Imagens: <i><b><a href="http://ocw.mit.edu/ans7870/21f/21f.027/rise_fall_canton_04/index.html" target="_blank">Rise & Fall of the Canton Trade System</a></b></i>. <b>MIT. Visualizing Cultures.</b></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #073763;"><br /></span></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: left;">
<span style="color: #073763;"><br /></span></div>
<br />
MJhttp://www.blogger.com/profile/09310277310299438365noreply@blogger.com0