«O Cháismo é um culto baseado na adoração do que é belo entre os factos sórdidos da existência diária. Incute pureza e harmonia, o mistério da caridade mútua, o romantismo da ordem social. Consiste essencialmente numa adoração do Imperfeito, já que é uma tentativa terna de atingir algo possível nesta coisa impossível a que chamamos vida.
A Filosofia do Chá não é mero esteticismo na acepção vulgar do termo, porque exprime, conjuntamente com a ética e a religião, todo o nosso ponto de vista a respeito do homem e da natureza. É higiene, porque impõe limpeza; é economia, porque revela o conforto que existe na simplicidade, mais do que no que é elaborado e caro; é geometria moral na medida em que define o nosso sentido de proporção face ao universo. Representa o verdadeiro espírito da democracia oriental ao fazer de todos os seus partidários aristocratas no gosto». Kakuzo Okakura, O Livro do Chá. Cotovia e Fundação Oriente, 1998
A Filosofia do Chá não é mero esteticismo na acepção vulgar do termo, porque exprime, conjuntamente com a ética e a religião, todo o nosso ponto de vista a respeito do homem e da natureza. É higiene, porque impõe limpeza; é economia, porque revela o conforto que existe na simplicidade, mais do que no que é elaborado e caro; é geometria moral na medida em que define o nosso sentido de proporção face ao universo. Representa o verdadeiro espírito da democracia oriental ao fazer de todos os seus partidários aristocratas no gosto». Kakuzo Okakura, O Livro do Chá. Cotovia e Fundação Oriente, 1998
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