O Largo do Pagode do Patane e o templo de Tou Tei.
Fotografia de Lei Iok Tin, ca. de 1949 (publicada no catálogo da exposição Macau: 150 anos em Fotografia, Leal Senado, 1991)
Refere ainda o mesmo autor que a zona de Sân K'iu foi, em tempos bastante recuados, terreno baldio "onde só medravam a esteve, a urze e quejandas plantas agrestes", o que justifica a designação atribuída a duas das principais artérias da zona: a Rua da Erva e a Rua de Entre-Campos. Este terreno, posteriormente transformado numa alagadiça várzea, era irrigado por uma pequena ribeira, a Ribeira do Patane ou Canal de Sân K'iu.
Esta Ribeira do Patane ou Canal de Sân K'iu possuiu uma ponte, primeiro construída em madeira e bambú, de foma enviesada - designava-se por K'ók K'iu ou Ponte Sinuosa -, destruída por um tufão e substituída por outra que passou a designar-se por Ponte Nova ou de Sân K'iu. Da ponte, já há muito desaparecida, perdura apenas o nome numa pequena travessa, a Travessa da Ponte.
Muitas destas ruelas, travessas e becos recordam, na sua toponímia, quer a sua anterior localização ribeirinha - Becos do Coral e da Concha, da Doca e da Ribeira, por exemplo - ou antigos ofícios ligados às actividades marítimas, à pesca e à construção naval, tais com as Travessas dos Calafates, dos Cordoeiros e dos Estaleiros, o Largo da Cordoaria ou o Beco dos Anzóis.
Muitas destas ruelas, travessas e becos recordam, na sua toponímia, quer a sua anterior localização ribeirinha - Becos do Coral e da Concha, da Doca e da Ribeira, por exemplo - ou antigos ofícios ligados às actividades marítimas, à pesca e à construção naval, tais com as Travessas dos Calafates, dos Cordoeiros e dos Estaleiros, o Largo da Cordoaria ou o Beco dos Anzóis.
* Luís Gonzaga Gomes. Lendas Chinesas de Macau. Notícias de Macau, 1951.
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