Ali, onde os silêncios
da montanha
se desdobram em oração
e os cegos adivinhos
estudam misteriosos sinais
na palma da mão,
banham-se de vermelho
os símbolos ancestrais.
Nas tardes mansas
ou na matinal claridade
os deuses de longos
bigodes de lodo
e compridas lanças
guardam a porta
da mística intimidade...
Jorge Arrimar. «Deus da Porta», in Secretos Sinais. ICM. Colecção Poetas de Macau. 1992
da montanha
se desdobram em oração
e os cegos adivinhos
estudam misteriosos sinais
na palma da mão,
banham-se de vermelho
os símbolos ancestrais.
Nas tardes mansas
ou na matinal claridade
os deuses de longos
bigodes de lodo
e compridas lanças
guardam a porta
da mística intimidade...
Jorge Arrimar. «Deus da Porta», in Secretos Sinais. ICM. Colecção Poetas de Macau. 1992
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