«(...) À medida que se aproximando o dia festivo, vão-se animando as ruas. Em lugares mais frequentados, organizam-se feiras, onde os negociantes improvisam as sua tendas repletas de artigos de louça e de todos os objectos adequados ao uso caseiro. Prosperam nesses dias os impressores ambulantes que não cessam de satisfazer os pedidos de numerosos clientes com vermelhos cartões de visita impressos em caracteres de fantasia. As mercearias regurgitam de fregueses que necessitam de fazer as suas provisões, pois, durante alguns dias, ninguém trabalhará na China e todas as lojas se conservarão encerradas.
(...)
São as tiras de coco, bocados de tomate, sementes de loto, talhadas de gengibre, coquinhos descascados, laranjinhas, pedaços de abóbora, rodelas de raízes de lótus, tudo cristalizado e frituras de variada espécie, primando os tchin tui de Lông Kóng, esferas de massa com recheio adocicado e todo salpicado por fora com gergelim - os tchin tui à moda de Káu Kóng, os u há, fios de inhame torrados - os azeitados t'óng uán e os tão apreciados e indispensáveis tái long kou - espécie de pudim seco e compacto, preparado com farinha de arroz glutinoso. (...)»
Luís Gonzaga Gomes. «A Festividade do Ano Novo», in Macau Factos e Lendas. Instituto Cultural de Macau. 1994
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São as tiras de coco, bocados de tomate, sementes de loto, talhadas de gengibre, coquinhos descascados, laranjinhas, pedaços de abóbora, rodelas de raízes de lótus, tudo cristalizado e frituras de variada espécie, primando os tchin tui de Lông Kóng, esferas de massa com recheio adocicado e todo salpicado por fora com gergelim - os tchin tui à moda de Káu Kóng, os u há, fios de inhame torrados - os azeitados t'óng uán e os tão apreciados e indispensáveis tái long kou - espécie de pudim seco e compacto, preparado com farinha de arroz glutinoso. (...)»
Luís Gonzaga Gomes. «A Festividade do Ano Novo», in Macau Factos e Lendas. Instituto Cultural de Macau. 1994
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