Delas se diz que voam rasteiro
que são de bico forte
como as cotovias
as calhandras
Há galegas e lavercas
cochichos e de crista
e se ribeirinhas crescem
calhandrinhas marítimas
E há este pátio
onde entraram
de asas siando
perfurando as lajes húmidas
debicando as migalhas
que a memória lá foi deixando
cantando talvez
quando as portas e as quase janelas
rangendo
lhes soavam como sinos
de sol de lua de chuva ou de vento
Não há é calhandrices
Pelo menos é o que (me) conta o letreiro
João Rui Azeredo. Pátio das Palavras. Macau 1995
como as cotovias
as calhandras
Há galegas e lavercas
cochichos e de crista
e se ribeirinhas crescem
calhandrinhas marítimas
E há este pátio
onde entraram
de asas siando
perfurando as lajes húmidas
debicando as migalhas
que a memória lá foi deixando
cantando talvez
quando as portas e as quase janelas
rangendo
lhes soavam como sinos
de sol de lua de chuva ou de vento
Não há é calhandrices
Pelo menos é o que (me) conta o letreiro
João Rui Azeredo. Pátio das Palavras. Macau 1995
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