(Narcissus Tazetta - imagem da Wikipedia)
São as "flores do génio da água", as Sôi Sin Fá, flores que brotam dos seixos e que se vendem em Macau por altura do Ano Novo Lunar.
Conta a lenda que um jovem, A Chun assim se chamava, herda por morte do pai um pequeno terreno pedregoso e lamacento. O irmão mais velho, que procedera às partilhas, destinara para si o arrozal e a casa da família, ficando A Chun com o tal terreno pedregoso, junto a um charco, e uma cabana que partilhava com o búfalo.
Sentado à borda do charco, o jovem A Chun pega na sua flauta, que ele próprio fabricara a partir de um pequeno colmo, e começa a tocar uma melodia tão triste como a tristeza em que se encontrava. Ouve, então, outra melodia, uma música misteriosa que nunca antes escutara. Do charco surge a figura de um velho com uma flauta de madeira de salgueiro numa mão e três bolbos na outra. Sorrindo, mas sem dizer uma única palavra, o velho ofereceu-lhe a flauta e os bolbos e desapareceu antes que o jovem lhe pudesse agradecer.
Sem saber o que fazer com estas estranhas dádivas, A Chun sentiu, contudo, uma imensa paz. À noite sonhou que o velho búfalo se transformava no velho do charco e que lhe dizia: "A Chun, planta os bolbos no charco pedregoso. Depois, percorrerás as aldeias e com a tua flauta mágica tocarás para os aldeões".
Assim fez A Chun. Plantou os bolbos no charco, entre os seixos. Durante meses, flautista ambulante, percorreu vilas e aldeias, sempre com a sua nova flauta da qual saíam melodias maravilhosas. Por fim, já no final do Inverno, nas vésperas do Ano Novo, regressa à sua cabana. Para sua surpresa, depara-se com o charco coberto de flores lindíssimas. Eram tantas que A Chun resolveu ir vendê-las no mercado das flores. As flores, cor de marfim, encantavam qualquer um. Contudo, ninguém conhecia tal flor e quando lhe perguntavam o nome o jovem respondia: "Sôi Sin Fá, Flores do Génio da Água".
Conta a lenda que um jovem, A Chun assim se chamava, herda por morte do pai um pequeno terreno pedregoso e lamacento. O irmão mais velho, que procedera às partilhas, destinara para si o arrozal e a casa da família, ficando A Chun com o tal terreno pedregoso, junto a um charco, e uma cabana que partilhava com o búfalo.
Sentado à borda do charco, o jovem A Chun pega na sua flauta, que ele próprio fabricara a partir de um pequeno colmo, e começa a tocar uma melodia tão triste como a tristeza em que se encontrava. Ouve, então, outra melodia, uma música misteriosa que nunca antes escutara. Do charco surge a figura de um velho com uma flauta de madeira de salgueiro numa mão e três bolbos na outra. Sorrindo, mas sem dizer uma única palavra, o velho ofereceu-lhe a flauta e os bolbos e desapareceu antes que o jovem lhe pudesse agradecer.
Sem saber o que fazer com estas estranhas dádivas, A Chun sentiu, contudo, uma imensa paz. À noite sonhou que o velho búfalo se transformava no velho do charco e que lhe dizia: "A Chun, planta os bolbos no charco pedregoso. Depois, percorrerás as aldeias e com a tua flauta mágica tocarás para os aldeões".
Assim fez A Chun. Plantou os bolbos no charco, entre os seixos. Durante meses, flautista ambulante, percorreu vilas e aldeias, sempre com a sua nova flauta da qual saíam melodias maravilhosas. Por fim, já no final do Inverno, nas vésperas do Ano Novo, regressa à sua cabana. Para sua surpresa, depara-se com o charco coberto de flores lindíssimas. Eram tantas que A Chun resolveu ir vendê-las no mercado das flores. As flores, cor de marfim, encantavam qualquer um. Contudo, ninguém conhecia tal flor e quando lhe perguntavam o nome o jovem respondia: "Sôi Sin Fá, Flores do Génio da Água".
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