Por Palanchica era designado um pequeno baluarte ou fortificação que existiu no cimo da colina do Patane. Citando Marim Chaves, em O Renascimento do Município Macaense, escreve o Padre Teixeira na sua Toponímia de Macau:
«Perto da ermida (de S. António) construiu-se uma tranqueira, pequena fortificação levantada para o que desse e viesse e equipada com algumas peças com que as naus do Japão a dotaram. Este baluarte foi por muito tempo conhecido pelo qualificativo de Palanchica, da qual é descendente a actual travessa da Palanchica que liga hoje a praça Luís de Camões, por um lado, com a rua dos Colonos, indo esta terminar no Tarrafeiro, e por outro lado, e nas alturas da escada do Papel, com a travessa do Patane, à qual se seguem a calçada das sortes, rua da Palmeira e largo do Pagode».
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