segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
Ano do Búfalo
Ano do Búfalo
na teimosa paciência
com que os povos se renovam
e as nações
se reinventam
Carlos Frota. Dos Rios e Suas Margens. Macau, 1998
sexta-feira, 23 de janeiro de 2009
Tradições do Ano Novo Lunar
Antes do início do novo ano os trabalhos de limpeza são muitos e é, talvez, a única vez do ano de limpeza a fundo. Por todo o lado, em casa, nos restaurantes ou em estabelecimentos comerciais procede-se à limpeza e até a pequenas obras de restauro, pintura de paredes e portas. Os velhos papéis com frases auspiciosas ou imagens de divindades são substituídos por novos, vermelhos e dourados.
As limpezas têm de ser feitas antes do novo ano; fazê-las depois pode implicar um eventual desperdício de boa sorte - não vá ela fugir porta fora com uma varredela -, como também não se deve utilizar facas ou tesouras, pois arrisca-se a "cortar" a boa sorte.
Também os altares dos deuses penates e dos antepassados são limpos. E a imagem do Deus do Fogão, Tchou Kuân renovada. Os altares enchem-se de flores e de oferendas.
As flores com que se enfeitam as casas estão carregadas de simbolismo: o narciso, soi sin fá ou "flores do génio da água", o crisântemo e o pessegueiro que prenunciam abundância. E a tangerineira, carregada de frutos, simboliza prosperidade. A tangerina pequena designa-se em cantonense por Kat que soa a boa sorte. E a Kam, a tangerina grande, soa a ouro.
As limpezas têm de ser feitas antes do novo ano; fazê-las depois pode implicar um eventual desperdício de boa sorte - não vá ela fugir porta fora com uma varredela -, como também não se deve utilizar facas ou tesouras, pois arrisca-se a "cortar" a boa sorte.
Também os altares dos deuses penates e dos antepassados são limpos. E a imagem do Deus do Fogão, Tchou Kuân renovada. Os altares enchem-se de flores e de oferendas.
As flores com que se enfeitam as casas estão carregadas de simbolismo: o narciso, soi sin fá ou "flores do génio da água", o crisântemo e o pessegueiro que prenunciam abundância. E a tangerineira, carregada de frutos, simboliza prosperidade. A tangerina pequena designa-se em cantonense por Kat que soa a boa sorte. E a Kam, a tangerina grande, soa a ouro.
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
A Festividade da Primavera ou Ano Novo Lunar
As lojas e tendinhas de artigos de culto, onde se vendem talismãs e imagens de deuses, pivetes, o Tong Seng (o almanaque chinês) e os Lai-Si (envelopes), enchem a cidade de um colorido vivo, sobretudo de vermelhos e de dourados. E Macau engalanado prepara-se para festejar o Ano Novo Lunar, que este ano estará subordinado ao Búfalo.
segunda-feira, 19 de janeiro de 2009
Em cada dia
Em cada dia
uma gota
uma lágrima
degrau - encontro
escalada da vida
Em cada noite azul
eterna primavera
um sorriso da lua
uma palavra amiga
Em cada madrugada
o suave silêncio
no esplendor dos prados
o orgasmo das flores
Alberto Estima de Oliveira. Infraestruturas. Colecção Poetas de Macau. ICM, 1999
uma lágrima
degrau - encontro
escalada da vida
Em cada noite azul
eterna primavera
um sorriso da lua
uma palavra amiga
Em cada madrugada
o suave silêncio
no esplendor dos prados
o orgasmo das flores
Alberto Estima de Oliveira. Infraestruturas. Colecção Poetas de Macau. ICM, 1999
sábado, 17 de janeiro de 2009
Damasqueiro da China
Prunus mume Sieb. et Zucc. ou damasqueiro da China, no Jardim de Lou Lim Ieoc
Floresce no inverno, finais de Janeiro ou Fevereiro, e as flores, brancas e aromáticas, surgem antes das novas folhas, sendo muito apreciada durante as festividades do Ano Novo Chinês como elemento decorativo.
A árvore, originária da China, encontra-se dispersa pela Coreia, Japão e Taiwan. A flor do damasqueiro foi, em 1964, adoptada como símbolo nacional de Taiwan.
Fonte: Wikipedia: Prunus mume
A árvore, originária da China, encontra-se dispersa pela Coreia, Japão e Taiwan. A flor do damasqueiro foi, em 1964, adoptada como símbolo nacional de Taiwan.
Fonte: Wikipedia: Prunus mume
segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
O Deus Macaco
«A lenda do Deus Macaco encontra-se minuciosamente descrita no relato duma viagem ao Paraíso do Ocidente, em busca das escrituras budistas para o Imperador da China. É lá que se condensa toda a emaranhada rede das lendas chinesas, cheias de fantasmas, demónios e fadas, tanto do gosto dos chineses.»
A crónica de Leonel Barros no Jornal Tribuna de Macau
Lou Lim Ieoc
Pavilhão da Relva Primaveril no Jardim de Lou Lim Ieoc. Macau, Janeiro de 2009
Lou Lim Ieoc
Vão-se os patos aos pares
na água turva e quieta
e os bambus lavados pela chuva,
o que são senão jade?
Estou na varanda do Pavilhão Vermelho
Já parou de chover.
Escrevo lugares comuns
e choro a melancólica beleza
de amar o que mil vezes foi cantado
- Fac-simile de um poema antigo
decorado na escola:
Macau, jardim chinês, tempo parado.
Fernanda Dias. Horas de Papel (Poemas para Macau). Livros do Oriente, 1992
Rede do Património Cultural de Macau:Pavilhão de Lou Lim Iok
Lou Lim Ieoc
Vão-se os patos aos pares
na água turva e quieta
e os bambus lavados pela chuva,
o que são senão jade?
Estou na varanda do Pavilhão Vermelho
Já parou de chover.
Escrevo lugares comuns
e choro a melancólica beleza
de amar o que mil vezes foi cantado
- Fac-simile de um poema antigo
decorado na escola:
Macau, jardim chinês, tempo parado.
Fernanda Dias. Horas de Papel (Poemas para Macau). Livros do Oriente, 1992
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