Denominaram-nos por largo do Pagode - do Bazar, da Barra, do Patane -, embora em Macau não existam pagodes. Muitos autores, nomeadamente Jaime do Inso, que chama a atenção para este facto, persistem em chamar pagodes a estes templos.
Gonzaga Gomes explica a origem da palavra e as razões pela qual não existem pagodes em Macau:
«A palavra “pagode”, que deriva do indostânico pokoda ou bootkoda, ou do persa butkuda que, por sua vez, se enraíza no sânscrito chagavati, significa “casa dos ídolos”, “abóboda divina” ou “mansão sacra”.
Os pagodes são edifícios geralmente de sete a nove andares – há com menos – mas sempre em número ímpar, porque os números ímpares são propícios para os chineses, e em forma de obelisco hexagonal ou octogonal, sendo a sua construção exigida pelo Fong Sôi (geomância).
Existem duas variedades de pagode: fát'áp, pagode florido, e mân t'áp ou pât'áp, pagode literário ou pincelar.
Macau, cidade santa, tanto para europeus como para os chineses, excepcionalmente privilegiada de calamidades e prospérrima desde o início da sua fundação, jamais necessitou de recorrer à erecção de pagodes, para barrar a influência aziaga dos quatro ventos» (in Macau Factos e Lendas).
Ainda sobre pagodes, escreve Jaime do Inso no seu livro China: «Aquelas torres – fa-tap, ou jarras de flores – não são templos nem distintivos de templos, mas servem, apenas, não sabemos por que misteriosas influências ou conjurações, para afastar os fong-soi, ou inimigos das alturas e atrair os bons ventos, os bons influxos aéreos – quem sabe se os bons espíritos, também – assunto este que ainda não nos foi dado profundar».
As torres de pagode têm por função atrair bons vento e, sobre este aspecto, Macau possui uma situação privilegiada e nunca precisou de pagodes para se proteger de influências nefastas. Questões de geomância, como frisa Gonzaga Gomes. Daí, não existirem pagodes em Macau, mas, em compensação não lhe faltam templos.
Gonzaga Gomes explica a origem da palavra e as razões pela qual não existem pagodes em Macau:
«A palavra “pagode”, que deriva do indostânico pokoda ou bootkoda, ou do persa butkuda que, por sua vez, se enraíza no sânscrito chagavati, significa “casa dos ídolos”, “abóboda divina” ou “mansão sacra”.
Os pagodes são edifícios geralmente de sete a nove andares – há com menos – mas sempre em número ímpar, porque os números ímpares são propícios para os chineses, e em forma de obelisco hexagonal ou octogonal, sendo a sua construção exigida pelo Fong Sôi (geomância).
Existem duas variedades de pagode: fát'áp, pagode florido, e mân t'áp ou pât'áp, pagode literário ou pincelar.
Macau, cidade santa, tanto para europeus como para os chineses, excepcionalmente privilegiada de calamidades e prospérrima desde o início da sua fundação, jamais necessitou de recorrer à erecção de pagodes, para barrar a influência aziaga dos quatro ventos» (in Macau Factos e Lendas).
Ainda sobre pagodes, escreve Jaime do Inso no seu livro China: «Aquelas torres – fa-tap, ou jarras de flores – não são templos nem distintivos de templos, mas servem, apenas, não sabemos por que misteriosas influências ou conjurações, para afastar os fong-soi, ou inimigos das alturas e atrair os bons ventos, os bons influxos aéreos – quem sabe se os bons espíritos, também – assunto este que ainda não nos foi dado profundar».
As torres de pagode têm por função atrair bons vento e, sobre este aspecto, Macau possui uma situação privilegiada e nunca precisou de pagodes para se proteger de influências nefastas. Questões de geomância, como frisa Gonzaga Gomes. Daí, não existirem pagodes em Macau, mas, em compensação não lhe faltam templos.
Sem comentários:
Enviar um comentário