Na pista do criminoso
Saído do Templo, Lau-Sin dirigiu-se imediatamente à Hospedaria "Man-Heong", onde se encontrou com o subchefe da Polícia, o chinês Leong, a quem deu ordens no sentido de ser feita uma rusga imediata aos barcos que se encontravam no porto.
Em pequenos barquinhos dirigiu-se a Polícia aos barcos chineses e a rusga foi feita com todo o cuidado, nada se encontrando que pudesse deixar perceber que houvesse esperanças de encontrar o criminoso.
Já tinham sido dadas ordens, pela autoridade competente, para que fosse revistado todo e qualquer que pretendesse sair da Colónia e, no dia seguinte, tudo indicava que o criminoso ainda se encontrava na Cidade.
Lau-Sin, prevendo que a fuga do criminoso se tivesse realizado antes de ter sido ordenada a rusga, telegrafou para Hongkong ao chefe da Polícia chinesa da vizinha colónia, pedindo-lhe que procurasse, por qualquer meio, entre os passageiros, que à colónia chegassem em barcos chineses, o assassino, o que conseguiria por busca às bagagens, onde talvez se encontrasse a imagem.
Continuaram as rusgas e as buscas às casas de penhor, por alguns dias, sem que, porém, o mais pequeno vestígio se encontrasse da passagem do criminoso, por onde quer que fosse.
De Hongkong não chegavam notícias, e da Polícia de Cantão, que também tinha sido avisada, nada se ouvia que pudesse alimentar uma esperança.
Parecia um caso perdido, como muitos, o do Tesouro do Templo de A-Má.
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